Caio Paduan, o Bruno de O Outro Lado do Paraíso, comemora repercussão e fala sobre personagem


Erika Januza e Caio Paduan interpretam Bruno e Raquel (Foto: Divulgação/Globo)
Na imagem, céu azul e mar claro de fundo, Mulher negra abraça homem, ambos estão sorridentes em bastidor de "O Outro Lado do Paraíso"
Erika Januza e Caio Paduan interpretam Bruno e Raquel (Foto: Divulgação/Globo)

No ar em O Outro Lado do Paraíso, novela da faixa das 21h da Rede Globo, o ator Caio Paduan, que interpreta o Bruno, falou sobre a repercussão do personagem nas ruas.

Na trama escrita por Walcyr Carrasco, Bruno, ao lado de Raquel (Erika Januza) é vítima de uma armação feita por Nádia (Eliane Giardini) que não aceita o namorado do filho com a empregada negra.

Para Caio, foi uma surpresa a grande repercussão do casal nas redes sociais e nas ruas: “Muitos me contam as próprias histórias de amor e preconceito vividas por eles e mandam até fotos. Nessas horas a gente vê que não é uma situação apenas da ficção, mas um absurdo que acontece na vida real. Um país múltiplo, com maioria negra, ainda tem pessoas com a audácia de serem racistas”, disse ele para a jornalista Patricia Kogut.

“Nunca vi uma torcida tão forte. É, acima de tudo, uma história de amor, que tem o preconceito como barreira. Para duas pessoas tão jovens é um privilégio encontrar um amor assim”, completou ele, que torce por um final feliz para o casal.

ERIKA JANUZA REVELA QUE SOFREU PRECONCEITO ASSIM COMO RAQUEL

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A atriz Erika Januza, no ar em O Outro Lado do Paraíso, novela da faixa das 21h da Rede Globo, na pele de Raquel, revelou que assim como sua personagem, também já sofreu com o racismo na vida real.

“Já senti na pele. Já tive alguns relacionamentos que a família não aceitou. É muito difícil porque você é julgado por uma coisa que está além de você. Eu não vou poder acordar de manhã e mudar isso. Eu sou negra e me aceite assim porque eu não vou deixar de ser e nem gostaria se pudesse”, disse ela em participação no Encontro com Fátima Bernardes dessa terça-feira, 21 de novembro.

“E se você está com uma outra pessoa, a família da outra pessoa é muito importante, vira tudo uma grande família. E se você já tem a informação de que a outra família não te aceita pela cor da sua pele, te faz repensar, mas o amor quando ele é mais forte que tudo, te faz ter forças para levar aquilo adiante. No meu caso, os relacionamentos não terminaram por esse motivo, mas era uma coisa que mexia muito forte comigo”, contou.

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Erika falou ainda sobre as cenas que gravou ao lado de Eliane Giardini, intérprete de Nádia, que demite Raquel por não aceitar seu relacionamento com Bruno (Caio Paduan). “No dia de gravar eu fiquei muito mexida e a Eliane também ficou e a gente se abraçou. Não é fácil de fazer, não. E pensar que realmente é uma coisa que sai de dentro das pessoas. No caso dela foi o amor que a fez [não denunciar o crime de racismo], no caso de outras pessoas pode ser esse medo mesmo de perder o emprego. O medo do que a pessoa vai fazer contra ela. Tem vários fatores que deixam a pessoa amedrontada”.

 

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