A Globo lançou na última quarta-feira (26) o “Conversa com Bial”, novo talk show da emissora comandado por Pedro Bial que vai substituir o “Programa do Jô”.
Os diretores do “Conversa com Bial”, Monica Almeida e Ingo Ostrovsky falaram sobre a atração, que estreia na próxima segunda-feira (01). Monica, que dirigiu programas de Regina Casé, disse que o talk show de Bial não é “engessado”, e revelou que se um entrevistado se sair bem, pode até virar colunista. Já Ingo, destacou que o trunfo é que o programa tem um apresentador “que é um escritor de mão cheia”, e que o “Conversa com Bial” “não tratará só de política, só de economia, ou só de comportamento e cultura”. Confira as falas na integra, a seguir.
A diretora artística Monica Almeida também falou sobre o programa:
Você tem muita experiência em variedades e entretenimento, assim como em documentários. De que maneira isso vai contribuir com o programa?
A linha de entretenimento que eu trabalhei sempre foi muito próxima ao documentário, como o ‘Brasil Legal’ e o ‘Central da Periferia’. Tenho a experiência de auditório, como o ‘Esquenta!’, e de rua, e isso é muito oportuno para esse programa. Combina com o estilo de jornalismo do Pedro e do Ingo [diretor de conteúdo]; então, acabo sempre tentando viabilizar os desejos e vontades que vêm do jornalismo para o entretenimento. A gente vem de uma escola que é de variedades com conteúdo, com algo que agregue.
Como foi o processo de criação do programa?
Buscamos referências, o que já foi feito, o que tem de novidade nesse meio, que nos ajudou muito durante todo o desenvolvimento do ‘Conversa com Bial’. Basicamente, o Pedro já tinha tudo muito elaborado: é um gênero clássico, apresentado por um jornalista. Ele é muito estudioso, conhece bastante a história do talk show. A ideia do programa é, dentro desse formato, fazer uma atração diferente a cada dia. O legal é a pessoa ligar a televisão tendo aquele porto seguro, mas sem saber o que ela vai ver. São duas sensações que nós esperamos que possam acontecer: o espectador pensar “puxa, o que vou ver hoje?” e depois, refletir, “nossa, aprendi algo, vi uma pessoa falar algo que nunca tinha ouvido falar”.
Veja também
Na mira de Prior, Daniel diz acreditar que não será indicado ao paredão pelo líder
Nova temporada de A Casa terá ex-participantes
Record censura “A Casa” e faz “versão crente” do formato internacional
Mesmo sendo um formato clássico, ele também é orgânico e pode se adaptar ao momento?
Isso é o barato de fazer um programa diário, porque podemos ter essa dinâmica. O programa não é engessado, ele vai mudando conforme o mundo e a gente vai entendendo onde ele pode chegar. Temos um time de colunistas que pode ganhar novos participantes de acordo com o tema, com o assunto que queremos tratar. De repente, podemos perceber que um determinado entrevistado foi tão bem que vale a pena convidá-lo para ser colunista.
Como é dirigir Pedro Bial?
O Pedro, na verdade, é um ótimo diretor, ele entende muito de televisão; então, não acho que o dirija. Trabalho junto com ele para fazer um programa. Tentamos ter conteúdos bem variados, ter uma mistura de temas e assuntos, e acho que o Pedro é muito abrangente nesse sentido, ele pode falar de muitas coisas, ele transita muito bem por muitos lugares.
E o que tem a dizer Ingo Ostrovsky, diretor de conteúdo?
Qual é o seu papel dentro da atração?
Televisão não é um trabalho individual, é um trabalho de uma equipe que participa com os diretores da criação do programa. Na equipe, temos roteiristas que propõem textos e nos entregam excelentes dados, e com isso chegamos ao formato final. Nosso trunfo é que temos um apresentador que é um escritor de mão cheia. Portanto, o texto final é dele, mas todos nós oferecemos bastante contribuição para isso.
Para que o conteúdo do programa seja diverso, deve-se buscar múltiplas fontes de pesquisa e pessoas com perfis diferentes?
Justamente. Esse foi o desafio que a gente enfrentou: garantir uma equipe que nos ajude a mostrar interesses bastante variados para que combinem com a diversidade que queremos dar ao programa. O ‘Conversa com Bial’ não tratará só de política, só de economia, ou só de comportamento e cultura. A gente trabalha para ter boas fontes em todas essas áreas. Temos conversado com muita gente, desde divulgadores tradicionais, a jornalistas, editores, cientistas e representantes de entidades, entre muitos outros, para buscar variedade de pensamento.
O programa vai contar com um time de colunistas. De que maneira isso pode agir sobre o conteúdo? Eles são consultados antes ou apenas participam no momento do programa?
Eles participam do programa, mas alguns também terão o papel de conselheiros, podemos consultá-los em alguns momentos. Antes de tudo, a definição da pauta dos programas é nossa, interna. A ideia é que eles possam trazer uma contribuição a mais para a conversa dependendo dos assuntos abordados no programa.
🚨 Escândalo de Mani e Davi acaba com gravação na Globo + Leonardo se mete em chifre de Belo
NOS SIGA NO INSTAGRAM
TV FOCO
📺 Tudo sobre TV e Famosos que você precisa saber.
@tvfocooficial
SEGUIR AGORA