Um dos ex-alunos de Aguinaldo Silva em sua MasterClass (workshop realizado pelo novelista para formar novos autores) se pronunciou sobre a polêmica envolvendo a próxima novela das nove do autor global, “O Sétimo Guardião”.
Rafael Peixoto, que foi aluno de uma das MasterClass, saiu em defesa de Silva e classificou a atitude de outros alunos que estão acusando o novelista de plágio (saiba mais aqui) como “medíocre e covarde”. “Mediocridade e covardia me enchem de nojo. Força a toda a equipe, Francisco Patrício, Virgílio Silva, Luiz Nicolau e Julio Kadetti. Que esta sandice acabe logo e que O Sétimo Guardião possa estrear em paz”.
Em seu perfil no Facebook, o ex-aluno do workshop fez um longo relato defendendo Silva (o autor chegou a compartilhar a publicação) e seu processo de ensino na MasterClass. Confira, na íntegra, a seguir.
“Sobre a polêmica envolvendo os direitos da próxima novela do Aguinaldo Silva que deu o que falar na mídia especializada, falo como quem foi seu aluno e conhece bem o processo:
1. O Aguinaldo chegou com a trama da novela pronta e também as personagens. Isso lhe dá, irrevogavelmente, a autoria da trama.
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2. Ele ditava na aula a escaleta integral dos capítulos que escrevíamos. Qualquer idiota com dois neurônios sabe que quem faz a escaleta é o dono da história, esta é inclusive a regra clara da Writer’s Guild of America, a associação de roteiristas mais respeitada do mundo.
3. Eventualmente alunos colaboravam na criação de alguma personagem secundária ou aprofundava perfis das personagens que o Aguinaldo já trouxe, mas a essência das personagens e a sua função dramática ja estavam dadas.
4. Nós escrevíamos as cenas e tivemos a chance de saber como funciona realmente uma sala de roteiros de novela. Isso vale a inscrição e é raríssimo ter este grau de generosidade de um autor em todo o mundo.
5. O valor da Master pode parecer alto, mas a estrutura fornecida é incrível e cara, faço evento há vinte anos e sei disso. O lucro da operação é medíocre frente ao que Aguinaldo ganha usualmente. A Master não é uma atitude para se ganhar dinheiro, mas sim um gesto de generosidade incrível de um homem que já provou seu valor em quarenta anos de carreira e quer deixar um legado na forma de autores novos.
6. O contrato que assinamos na cessão de direitos é claríssimo. Eu transitei o meu pelo meu advogado. Alegar, posteriormente, desconhecimento do que assinou, é tacanho.
7. Não ter coragem de brigar por seus alegados direitos na justiça mas usar a imprensa marrom pra dar dor de cabeça é coisa de gente medíocre que não conseguiu seu lugar ao sol – provavelmente pela falta de talento, personalidade difícil ou uma mistura dos dois.
8. Espero que isso não desanime o Aguinaldo Silva a continuar oferecendo a nós, roteiristas, de forma absolutamente generosa, os seus vastos conhecimentos.
Mediocridade e covardia me enchem de nojo. Força a toda a equipe, Francisco Patrício, Virgílio Silva, Luiz Nicolau e Julio Kadetti. Que esta sandice acabe logo e que O Sétimo Guardião possa estrear em paz”.
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