Fábio Porchat traz estratégias do exterior para fisgar público de Jô Soares


Fábio Porchat no "Programa do Porchat" (Foto: Antônio Chahestian/Record)
Fábio Porchat no "Programa do Porchat" (Foto: Antônio Chahestian/Record)
Fábio Porchat no “Programa do Porchat”
(Foto: Antônio Chahestian/Record)

Sem Jô Soares na Globo em 2017, Fábio Porchat vai adotar uma nova estratégia para que o seu programa na Record, o “Programa do Porchat”, conquiste o antigo público do apresentador da Globo. A atração estreia no dia 6 de março e ele já está empenhado em trazer novidades. Em entrevista a Ricardo Feltrin, ele revelou algumas delas.

Ele esteve com Rosana Hermann, chefe de roteiro, em Los Angeles e conversou com produtores e redatores de dois talk shows famosos, os de Ellen DeGeneres e Conan O´Brien, que deram algumas dicas e sugestões, desde a escolha dos entrevistados até a escolha de quem vai sentar no palco do programa, segundo conta o apresentador.

“Para sentar na plateia da Ellen é preciso reservar com um ano de antecedência. Quem vai é porque é fã, quer muito participar. Não é de caravana. Faz diferença. Outra coisa. Eles preparam muito a plateia antes de começar a gravar. Deixam o público animado. Esse calor das pessoas interfere muito na recepção das piadas”, afirma.

Seu programa é realizado pela Eyeworks, produtora da Warner, vinculada aos apresentadores americanos citados. “Os caras nos receberam muito bem. Assistiram aos episódios do meu programa e comentaram o que viram. Conan faz isso há 24 anos. Ellen há 14. Apesar das diferenças de estrutura, é muito semelhante ao que a gente faz”, diz.

“Eles fazem muitas entrevistas com desconhecidos. Descobrem pessoas curiosas, divertidas. Levam para o estúdio, ensaiam para ver se vai render mesmo. E se render, no dia seguinte, gravam para o talk show”, revela ele sobre essa estratégia que era usada por Jô Soares, quando ainda tinha um talk show nas madrugadas da Globo.

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E Porchat concorda: “Sim. Jô era o YouTube da época. A pessoa ia no Jô e estourava. Mas, depois da internet, mesmo o Jô já não teve a mesma força”, diz. E sobre os entrevistados famosos, ele adianta que vão continuar: “Não vai faltar convidados. Ainda temos uma lista de nomes forte”.

“Todos eles buscam aquele um minuto que vai viralizar na internet. É a busca de todos. Isso faz muita diferença. […] Os monólogos do programa são sempre focados em política. Tive a alegria de falar de tudo sem receber um ‘ai’ da Record. Quero manter essa pegada. Dá para bater em todo mundo. A gente é imparcial” revela.

Temos sinal verde da emissora para seguir em frente. Na estreia, vamos exibir um quadro com crianças contando a história da Lava-Jato”, adianta. E sobre o antigo público de Jô, ele fala: “Sei que existe um público carente, que são os órfãos do Jô. Vamos atrás deles. A audiência já subiu em dezembro, depois do último programa do Jô”.

E garante: “Em março ainda dá para catequizar pessoas. Bial só estreia em abril”.

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