A afiliada da Globo no Paraná, RPC, tomou uma decisão drástica após o jornalista James Alberti, produtor das primeiras reportagens do “Jornal Nacional” sobre a operação Lava Jato, ter recebido ameaças de morte por conduzir investigações sobre um escândalo envolvendo um primo do governador do Estado, Beto Richa (PSDB).
Ele foi demitido nove meses depois de voltar de uma viagem forçada ao exterior, para se proteger das ameaças. A emissora, por sua vez, diz que ele foi dispensado em uma redução de custos que eliminou o emprego de outros 15 profissionais. A demissão causou estranheza pelas inevitáveis insinuações de que houveram pressões políticas.
Alberti é o jornalista mais premiado da história da RPC, e estava sempre produzindo reportagens investigativas. Ele estava há 16 anos na RPC e agia nos bastidores, apurando informações. Seus chefes argumentaram que um funcionário do governo do Estado alertou a TV de que o repórter seria assassinado durante um assalto em Londrina.
Para protegê-lo, a RPC tirou Alberti do Paraná durante dez meses, fazendo com que ele passasse uma temporada fora. Alberti voltou ao Brasil no início deste ano, quando alguns amigos o alertaram de que ele seria demitido, que isso já estava combinado desde o ano passado, segundo informações do colunista Daniel Castro.
Procurada, a assessoria de imprensa da RPC informou que a emissora não vai se manifestar sobre o assunto.
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