A atriz Juliana Caldas, que estará na próxima novela das 21h da Rede Globo, “O Outro Lado do Paraíso”, relatou o preconceito sofrido por ter nanismo.
“As pessoas veem o anão como o coitadinho ou para trabalhar com o humor pejorativo. Acham que a gente é incapaz. Quando entrega um currículo, eles aceitam porque são obrigados, porque é lei. Não porque acham que você é capaz. Já passei por situações em que a criança ria de mim e o pai ainda ria junto”, disse ela em entrevista ao Purepeople.
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Ainda na conversa, Juliana relembrou que já foi impedida de comprar um ingresso para show: “Eu já passei por uma situação em que fui comprar um ingresso para um show em São Paulo na área de deficientes porque, por lei, eu tenho acesso. O nanismo é considerado uma deficiência. A atendente não quis deixar de jeito nenhum. Ela falava: ‘Não, só para deficientes’. O meu pai e o meu irmão também são anões. Tem vários tipos que dificultam a vida da pessoa. Temos muitos problemas de coluna, respiratório. O preconceito é uma falta de informação”.
A artista criticou ainda a mobilidade urbana do Rio de Janeiro. “O Rio de Janeiro ainda peca muito nisso. Entrar no ônibus, no banco… Usar orelhão era impossível”, disparou.
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