Pensando nas esmeraldas, Sophia (Marieta Severo) fará de tudo para conseguir a guarda do neto em O Outro Lado do Paraíso, inclusive fará um dossiê para provar que Gael (Sergio Guizé) não tem condições de criar o filho.
Com isso, ela vencerá Clara (Bianca Bin) na audiência pela guarda de Tomaz (Vitor Figueiredo) e passará a ser a única responsável pelo garoto, como informa Daniel Castro. Na véspera da audiência, a vilã mandará matar Raquel, que sofrerá um grave atropelamento e quase ficará paraplégica.
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Patrick (Thiago Fragoso) tentará impedir, mas terá de aceitar que o juiz Gustavo (Luís Melo) conduza o julgamento da ação. “Serei obrigado a me expor. Isso vai custar muito caro”, alertará o juiz a Sophia. No tribunal, Clara será atacada de diferentes formas e não acreditará ao ficar de frente com o marido de Nádia (Eliane Giardini). “Mas esse homem só me prejudicou”, falará ela.
Gustavo insinuará que após passar dez anos fora, Clara pode ter interesse em ficar com o filho por conta do garimpo de esmeraldas que está em nome da criança. Em seguida, será a vez de uma psiquiatra subornada por Sophia declarar que a doença da jovem é incurável.
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“Analisei o primeiro laudo psiquiátrico da mãe biológica, Clara Tavares. Meu colega de profissão, Samuel dos Passos [Eriberto Leão], que não está presente, na época, atestou esquizofrenia paranoide. Não há cura conhecida para essa condição”, falará a mulher, sob os protestos de Patrick (Thiago Fragoso).
“Eu anexei as cópias dos laudos de três psiquiatras renomados, feitos anos depois. Eles atestam que a Clara não sofre de enfermidade psiquiátrica”, dirá o advogado. “Estou certa de que ela pode ter tido um período mais pacífico. Mas se passou anos em um hospício, acredito que os profissionais de lá não errariam em uma condição tão grave”, comentará a psiquiatra.
Gael testemunhará e manterá a decisão de dar a guarda do filho à ex-mulher, conta a mãe. Ele anunciará isso desde o momento em que souber da ação movida por Clara. “Hoje a guarda do Tomaz está dividida entre mim e minha mãe, Sophia. Mas eu já disse minha posição pra Clara, que é a mãe biológica. Como pai, abro mão da guarda do menino. A Clara tem muito amor pra dar. Tem coração. Eu sei que ela vai cuidar muito bem do Tomaz”, falará o ex-marido da mocinha.
Só que Amaral (Sérgio Fonta) apresentará um dossiê para provar que o filho de Sophia não tem credibilidade. “Esteve preso por agressão e tentativa de estupro há pouco tempo, denunciado pela própria Clara. Recentemente poderia ter voltado à prisão, porque agrediu um rapaz em frente a um salão de cabeleireiro. Aqui está o B.O. [boletim de ocorrência]. Só não foi preso novamente porque o delegado não deu seguimento à denúncia”, falará o aliado de Sophia.
O juiz, então, partirá para o plano de Sophia ser finalizado. “Senhores, estamos diante de um grave dilema. Nem o pai tem condições de criar o menor”, comentará o juiz. Clara fará sua defesa em seguida.
“Senhor juiz, eu estive longe muitos anos. Tomaz cresceu longe de mim. Não posso negar que ele é cuidado com extremo amor, em particular pela Lívia [Grazi Massafera]. Também não nego que o menino esteja vivendo com conforto, estudando. Mas, quando se fala de um menor, não se trata apenas de bens materiais. O amor de mãe é insubstituível. Esperei todos esses anos para dar amor ao meu filho. Hoje tenho plenas condições de criá-lo, farei com que estude em uma boa escola. O senhor pode ver, no relatório da assistente social. Ela viu minha casa, viu que tenho um quarto pronto para recebê-lo. Eu quero criar e amar o meu filho”, relatará Clara.
“Esse processo sofre de deformações muito grandes. Está atribuindo intenções à mãe do menino, como se ela fosse ré. Há algo estranho aqui. A doutora Raquel, que ia julgar o processo, sofreu um acidente. A audiência deveria ter sido postergada”, dirá Patrick.
O bacharel pedirá a anulação da audiência, mas o promotor aliado de Gustavo não deixará. Por fim, o juiz alegará que na casa de Clara vive uma mulher que já foi acusada de crime e é ex-dona de um bordel. Duda (Gloria Pires) estará morando com a filha a essa altura da novela.
“A lei pede que em um caso desses, a guarda seja oferecida ao parente consanguíneo mais próximo. No caso, a avó, que já compartilha a guarda do menor. Dona Sophia Montserrat”, falará o juiz.
Em seguida, ele indagará se a madame quer ficar com a guarda do neto. “Eu amo meu neto, de todo meu coração. O senhor sabe, doutor, que o amor de uma avó é até mais doce. Se é o melhor pro Tomaz, eu aceito”, exclamará a vilã.
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