Ex-apresentadora do “Fantástico” e do “Jornal Nacional”, a jornalista Patrícia Poeta, que hoje comanda o “É de Casa”, falou pela primeira vez sobre a violência obstétrica que sofreu no parto de seu único filho, Felipe, hoje com 14 anos, para a revista Marie Claire.
“Foi horroroso, um dos dias mais terríveis da minha vida”, contou sobre o nascimento de Felipe, que é fruto de seu casamento com Amauri Soares, diretor da Central Globo de Produções. Ela disse que não engravidou novamente por conta desse trauma em Nova York, nos Estados Unidos.
Na época, seus pais trabalhavam na sucursal americana da TV Globo, entre 2003 e 2007, e Patrícia conta que lá, o parto normal é levado ao limite, com médicos e enfermeiras tratando as mães com muita frieza. Várias brasileiras já fizeram esse mesmo tipo de reclamação.
“Meu obstetra me forçou a esperar até a 42ª semana para o parto, fiquei esgotada. Passei 14 horas com contrações fortíssimas, até que ele optou pela cesárea. Houve um momento no qual senti algo estranho no coração e temi pelo pior”, afirmou.
Para completar, o médico ainda fez o seguinte comentário: “Mais um para pagar imposto!”. Apesar de sonhar com mais filhos, ela disse que não tem mais coragem: “Rolou um bloqueio meio inconsciente. Sempre que a ideia de engravidar voltava, aparecia uma oportunidade no trabalho e aí adiava os planos. Os anos foram passando e a vontade de ter outro filho, idem”.
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