Longe da TV desde o fim do ano passado, quando o programa “CQC” entrou em “férias” de um ano, com a promessa de retornar à programação em 2017, o apresentador Rafael Cortez agora se dedica ao seu programa na internet, o “Love Treta”.
Em seus vídeos no Youtube, ele dá conselhos amorosos engraçadinhos, não perdendo a piada em nenhum momento. “Meu público é muito jovem. Sempre me perguntavam como ‘chegar em uma menina’, essas coisas. De repente, me vi nisso”, diz ele.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ele falou sobre as críticas que recebeu por “não ter dado certo na TV” e dispara: “Não notaram que saí da Band como repórter para ser apresentador e depois voltei como apresentador”.
Sobre uma possível volta para Record, ele explica que aceitaria, mas “tomaria alguns cuidados”. “Em 2014 abracei um projeto que não tinha a minha cara. Sempre fui um humorista ácido, lá quiseram me transformar em um Rodrigo Faro”, disse.
E sobre a Globo, ele comemora o sucesso dos ex-“CQC”, e afirma: “O [Felipe] Andreoli e a Monica [Iozzi] provaram que ex-“CQC” pode se dar bem lá. Não quero ficar estacionado, ganhando salário de um canal que não vai me aproveitar”.
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Ainda sobre a Globo, ele surpreende, e diz que gostaria de apresentar o “Altas Horas”, ao ser perguntado sobre o que gostaria de fazer: “Meu sonho é algo como o “Altas Horas”. Gostaria de aprender com o Serginho e, quando ele se aposentar, assumir”.
Sobre o “CQC”, ele aponta um possível erro: “O público se afeiçoou demais ao primeiro elenco do programa. Rafinha, Danilo, Andreoli e Monica foram grandes desfalques. Além disso, era um projeto caro e exaustivo, tinha um prazo de validade”.
Ele conta que o programa pode voltar, mas não há nada confirmado. “Por enquanto não há conversa sobre isso na Band. Se tem, não fui convidado. O [Diego] Guebel [diretor artístico] é engenheiro da TV. Se disse que volta, é porque voltará”.
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