Silvero Pereira revela ter sofrido muito por ser pobre na infância: “Não tinha água pra beber”


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Silvero Pereira. Foto – montagem.

Hoje brilhando na TV, muita gente não imagina a pobreza que assolou a vida de Silvero Pereira por muitos anos.

O artista, que é natural do interior do Ceará, comentou com a Caras os perrengues que passou na sua juventude: “Nossa, de uma extrema pobreza. É uma família que passou por todos os estereótipos desse nordestino de terra seca, rachada. Que não tinha água para beber, que devia muito no supermercado. Que tinha que comprar fiado para poder pagar só Deus sabe quando” disse ele.

E completou: “Minha mãe sempre foi funcionária pública e meu pai era pedreiro, mestre de obra. Ficava três, quatro meses fora, um mês em casa. Essa coisa de andar 10 quilômetros para conseguir água potável vi de perto. Todo dia tinha que sair de manhã cedo com balde na cabeça e uma peneira para tentar tirar água para não vir com terra e levar para casa para tomar banho e para beber. De não ter o que comer. De comer arroz o mês inteiro porque não tinha dinheiro para comprar nenhum ovo. Dessa pobreza inteira sempre fez parte na minha vida”.

Ele também revela outros trabalhos que teve antes de ser ator: “Aprendi desde pequenininho a sustentar a casa por conta das condições. Com 13 anos trabalhava no supermercado entregando compras, botijão de gás. Depois ia para casa tomava banho e às 19h saía para a escola. Dos meus 10 aos meus 13 anos já vivia essa responsabilidade de contribuir dentro de casa”.

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E acrescenta: “Vi a possibilidade de sair da minha cidade para pensar em um futuro melhor. Foi uma decisão muito madura minha e da minha família. Embora a minha mãe durante muito carregou o sentimento de remorso de não poder criar o filho. Mas depois ela compreendeu que foi a melhor decisão da vida dela. Se não tivesse saído de lá não teria chegado onde cheguei hoje”.

Após sair da casa dos pais (aos 13 anos), ele revela onde foi morar e o que foi fazer da vida: “Para capital morar com um tios. Trabalhei em lanchonete com eles. Dentro disso terminei o ensino fundamental e o médio. Ingressei em uma escola técnica, onde fiz o curso de turismo e foi onde conheci o teatro. Dentro da escola técnica comecei a estudar com professores que, de fato, eram especializados em teatro. Foi quando me apaixonei pelo palco. Vi os meus professores sendo profissionais dessa área e comecei a pensar no teatro como uma profissão. Com 20 e poucos anos criei o coletivo ‘As Travestidas'”.

Silvero ainda fala sobre o seu momento profissional: “É a realização de um grande sonho. Conseguir olhar hoje para a imagem do Silvero na televisão é um troféu para as pessoas da minha cidade, por exemplo. Percebo isso nas redes sociais de muitos conterrâneos. Pessoas que querem ser artistas e que me escrevem da minha cidade dizendo que sou um grande exemplo para a gente”.

Para finalizar, Silvero revela que ainda não se sente um vencedor: “Ainda não. Penso que muitas coisas ainda podem acontecer.  Sou uma pessoa satisfeita e bem feliz no lugar que cheguei.  Gosto de pensar que estamos sempre no meio do caminho. É assim que me sinto feliz”.

Silvero no Encontro. Foto – reprodução.

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