14 toneladas de queijo tóxico: 9 fábricas interditadas liga alerta da ANVISA por erro letal
14/05/2025 às 7h30

ANVISA liga o alerta após a interdição de nove fábricas de queijo na região de Pernambuco após erro letal neste mês de maio
E nesta segunda-feira (12), a ANVISA ligou o alerta após a interdição de nove fábricas de queijo em Pernambuco por erro letal, uma vez que o caso atenta contra a saúde pública.
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A decisão ocorreu poucos dias depois da apreensão de 14 toneladas do produto, o qual foi considerado tóxico devido à sua produção clandestina.
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Além disso, a operação estadual revelou um esquema de produção e distribuição de alimentos sem qualquer controle sanitário.
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Diante disso, a partir de informações do Tribuna de Minas, a equipe especializada em fiscalização e serviços do TV Foco traz mais detalhes sobre a operação.

Operação desarticula rede clandestina
Conforme mencionamos, a operação ocorreu na quarta-feira, 7 de maio, com a coordenação da Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz) e apoio da ADAGRO, Vigilância Sanitária e Polícia Militar.
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Em locais como Recife e São Bento do Una, os agentes encontraram:
- 14 toneladas de queijos mal armazenados, sem refrigeração e expostos ao chão;
- Produtos sendo estocados até em uma concessionária de veículos — uma prova do nível de improvisação e ilegalidade da rede criminosa.
Falsificação e distribuição enganosa:
Os queijos falsificados circulavam principalmente no Centro de Abastecimento e Logística (Ceasa) de Pernambuco, no Recife.
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O grupo criminoso falsificava rótulos e selos de inspeção de marcas conhecidas, simulando legalidade para produtos totalmente fora dos padrões sanitários.
A estratégia permitia que os alimentos, apesar de impróprios para consumo, chegassem ao mercado com aparência confiável, transmitindo assim uma falta de segurança.
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Os números da apreensão:
As autoridades retiraram de circulação um total de 14 toneladas de queijo, distribuídas em:
- 7,9 toneladas de muçarela.
- 2 toneladas de queijo prato.
- 1 tonelada de queijo coalho.
Resumo das irregularidades encontradas:
Conforme citado acima, durante a ação, as equipes encontraram infrações como:
- Rótulos e selos falsificados (SIF e SIE)
- Produtos sem origem comprovada ou documentação fiscal.
- Armazenamento inadequado e sem higiene mínima.
- Fabricação sem licença dos órgãos competentes.
Essas falhas representam riscos diretos à saúde pública, já que o consumo de alimentos contaminados pode provocar infecções sérias ou fatais.
A operação revelou também um prejuízo à cadeia produtiva legal. Os queijos clandestinos eram vendidos por preços mais baixos, praticando concorrência desleal contra produtores regularizados, que enfrentam encargos tributários e exigências sanitárias rigorosas.
Crime organizado e punições previstas
As investigações apontam para uma associação criminosa estruturada, que será enquadrada por diversos crimes, incluindo:
- Crime contra a saúde pública.
- Falsificação de alimentos.
- Sonegação fiscal.
- Associação criminosa
A Delegacia de Crimes Contra a Ordem Tributária (Deccot) já recebeu o relatório da operação e conduz as investigações para identificar e responsabilizar os envolvidos.
As penas podem variar de multas pesadas a detenção, conforme o grau de envolvimento e os danos causados.

Mas, consumir queijo em situação irregular pode matar?
Um dos riscos de contaminação mais comuns nesses casos é por Listeria monocytogenes.
Essa bactéria, presente em alimentos mal conservados, pode causar:
- Listeriose;
- Infecção grave com taxa de letalidade de até 30%.
Além disso, grupos de risco estão particularmente vulneráveis, como:
- Grávidas;
- Idosos;
- Pessoas imunocomprometidas.
Inclusive, essa bactéria resiste à refrigeração e só é eliminada em altas temperaturas, o que a torna perigosa em produtos como queijos frescos, coalho e muçarela.
Conclusão:
A apreensão de 14 toneladas de queijo irregular e a interdição de nove fábricas revelam a extensão e a gravidade do crime contra o consumidor.
No entanto, a atuação conjunta dos órgãos de fiscalização demonstrou efetividade, mas o desafio continua.
Inclusive, o consumo de alimentos ilegais pode matar e, em tempos em que a informalidade está cada vez mais frequente, a atenção à procedência é questão de sobrevivência. Mas, se você quiser saber mais sobre operações parecidas como essa, clique aqui. *
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.