3,5 bilhões e facão à solta: O fechamento em massa de shoppings em país por dívidas e verdadeiro culpado

Tente não se impactar ao saber detalhes sobre o fechamento em massa de shoppings em país por dívidas

Sabemos bem que, apesar do sucesso do e-commerce nos últimos tempos, principalmente depois da pandemia de Covid-19, os shoppings ainda continuam sendo os estabelecimentos mais amados e frequentados no mundo inteiro.

Dessa forma, sem pensar duas vezes, vocês saberão agora detalhes sobre o fechamento em massa de shoppings em país por dívidas e verdadeiro culpado. Vamos conferir?

Bom, sem mais delongas, de acordo com informações do portal Fashion NetWork, dados da firma Morningstar Credit Ratings, do ano de 2017, dão conta de que entre janeiro e novembro de 2016, 314 empréstimos de valores mobiliários de imóveis de varejo, totalizando US$ 3,5 bilhões, foram liquidados, 11% a mais do que no mesmo período de 2015.

O que aconteceu com os empreendimentos?

Dessa forma, segundo o que foi divulgado pela fonte, uma das justificativas para o fechamento e o aumento do endividamento é a concorrência, cada vez mais acirrada, com as lojas online, se tornando o verdadeiro culpado do fechamendo dos shoppings.

As informações da época dão conta de que as taxas de inadimplência para empréstimos de propriedades de varejo cresceram 0,6 ponto percentual no ano passado, para 5,76%, nos Estados Unidos, segundo a Trepp LLC, firma de serviços de dados imobiliários.

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“Nós estamos vendo uma inundação desse tipo de imóveis no mercado”, diz James Hull, diretor do Hull Property Group, que comprou no ano passado cinco shoppings que estavam à venda por execução hipotecária. “Tem havido algumas perdas severas com o fechamento de shoppings”

Dessa forma, foi divulgado também que os shoppings dos Estados Unidos se valiam das lojas âncoras para conseguir manter as operações.

Sim, em 2017, a Sears anunciou que fecharia 150 lojas, e a Macy’s tinha o planos de encerrar 100 operações. A Limited Stores informou que planejava fechar todas as suas 250 lojas e entrar com pedido de recuperação judicial.

“Nós não temos um cenário favorável para shoppings secundários e terciários diante de vendas fracas. Nós olhamos para eles com um alto grau de ceticismo”, diz Eric Thompson, diretor administrativo sênior da agência de classificação de risco Kroll Bond Rating Agency.

Além disso, dentre tantos fechamentos, podemos cita  empreendimentos do Simon Property Group, gigante do setor. Com uma dívida de US$ 45 milhões em empréstimos, a companhia fechou o shopping Greendale Mall, em Worcester, em Massachusetts, que estava como garantia.

Além disso, ainda segundo informações da época,  a CBL & Associates Properties já havia se desfeito de 14 shoppings, sendo que oito foram vendidos e seis entregues aos credores. Os seis shoppings que a CBL entregou aos credores tinham uma dívida total de US$ 381 milhões.