O novo presidente da emissora estaria disposto em recuperar os antigos fenômenos do canal
Depois de ver as transmissões de torneios que se tornaram fenômenos em sua grade, nas mãos dos rivais, a Globo estaria planejando uma cartada para voltar a ser “dona” da Fórmula 1, que hoje pertence a Band e da Copa Libertadores, que hoje pertence ao SBT, de Silvio Santos.
De acordo com a coluna Radar, da Revista Veja, após o fim do litigio com Conmebol, entidade que organiza a Libertadores, a Globo está disposta a cultuar um política de boa vizinhança, justamente visando os direitos do novo ciclo da competição (2023-2026).
E não para por aí, já que a publicação também afirma que a Globo voltará a se esforçar para adquirir os direitos da Fórmula 1, que hoje pertencem a Band. Inclusive, a modalidade levou a emissora do Morumbi a liderança da audiência no último domingo (14), enquanto a Platinada afundava com o Zig Zag Arena.
Também de acordo com a Veja, a mudança de rumo quanto aos torneios esportivo é um efeito da nova presidência do Grupo Globo, que voltará a ser comandada por um membro da família Marinho, João Roberto Marinho, um dos quatro filhos de Roberto Marinho, fundador da emissora.
AO TODO, A GLOBO TERÁ QUE INVESTIR QUASE MEIO BILHÃO PARA VOLTAR A TER OS TORNEIOS
No entanto, o interesse de voltar a transmitir a Fórmula 1 e a Copa Libertadores vai contra a política de corte de gastos da Globo, já que os torneios foram adquiridos pelas emissoras rivais por uma quantia milionária.
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Segundo Cristina Padiglione, do site F5, da Folha, Silvio Santos pagou 325 milhões pela Libertadores. No entanto, a quantia paga pela Band na F1 não foi revelada, mas segundo o UOL, a emissora do Morumbi lucrou 120 milhões, somente com cotas de patrocinadores.
Somando as duas quantias, é possível chegar no valor estimado 445 milhões de reais, um valor assustador para as atuais diretrizes do Grupo Globo, que almeja ser autossustentável.
Apesar da quantia estimada, a emissora estuda modelos de tornar as transmissões viáveis, com uma cota maior de patrocinadores e um maior apelo popular, que justifique tamanho investimento em um período de crise financeira da empresa.
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