Capítulo Dois
ALMOÇO DE NEGÓCIOS
Gustavo, Glenda, Jenyfer e Jong Long, estavam se aprontando para apresentar mais um “Zona Livre” na rádio. Jong Long pergunta:
-Faltam cinco minutos para entrarmos no ar e cadê o Johnny?
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-Eita, esqueci de avisar- diz Glenda- ele ligou dizendo que recebeu uma proposta de emprego. Hoje ele vai almoçar com o possível chefe, o sr. Adamastor, um empresário que tem a maior empresa de publicidade do Brasil.
Johnny estava sentado em frente de um homem magro, sério, usando óculos, terno e gravata. Ele tinha cabelos grisalhos. Johnny, enquanto é servido de vinho pelo garçom, diz:
-Quer dizer que o senhor que me contratar como diretor de publicidade e propaganda da sua empresa, Sr. Adamastor?
-Exatamente – responde Adamastor.
-E o que faz um diretor de publicidade e propaganda?
-Você ficará responsável por dirigir todas as campanhas publicitárias da minha empresa.
-Eca! – diz Johnny ao dar um gole no vinho.
-Eca? – pergunta Adamastor não entendendo – Por que Eca?
-O senhor não acha que este vinho está com um gostinho estranho? – pergunta Johnny enojado.
-Claro que não – diz Adamastor cheirando a taça – Ele lembra frutas secas mascadas, com leve toque de trufas negras, relevando um gosto persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças tropicais ativas…
Johnny diz pasmo:
-Como é que é? Vai me dizer que cheirasse isso tudo numa taça?
-Claro, sou um enólogo laureado e você?
-Sou isso não senhor – diz Johnny – Agora quye o vinho está cheirando a sovaco, há, isto está!
-Ai que Heresia – diz Adamastor atordoado – Valei-me São Mouton Rothschild.
-Saúde – diz Johnny.
-Como assim saúde? – pergunta Adamastor.
-Eu vi você cheirar o copo e depois espirrar. Só deve estar gripado.
-Não você deve estar entendendo tudo errado. São técnicas de degustação. Caso você queira, posso ser seu mestre na arte enóloga. Você aprenderá a segurar a garrafa, sacar rolha, escolher a taça, deitar o vinho e então…
-Molhar o biscoito, né? – diz Johnny bravo – entendi tudo seu frutinha adamascada!
-Calma, olha o respeito. Você não entendeu – diz Adamastor se explicando – apenas quero introduzi-lo…
-Vai introduzir na sua mãe – diz Johnny aterrorizado – desafasta, coisa ruim…
-Calma – diz Adamastor – Você está confundindo tudo. Você precisa conferir meu grupo de degustação. Hoje, por exemplo, vamos experimentar uns franceses jovens…
-Hã-hã – diz Johnny como se estivesse sacando tudo – Ainda por cima é pedófilo?
-Que tal um mais encorpado? – pergunta Adamastor tentando acalmar a situação!
-Dê para suas negas! – diz Johnny irritado.
-E um suave fresco?
-Dê pro seu pai – diz Johnny.
-E um brut, curto e duro?
Glenda atende o telefone, da rádio, no intervalo do programa!
-Alô? Quem? … Johny? Quando? … Em quem? Ai meu Deus do céu… – desliga o telefone e diz para a galera que esperava afobada para saber o motivo da ligação:
-Johnny foi preso por tacar uma garrafa na cabeça de um empresário, deixando-o em coma.
-E ele é doido? Caga rodando? – pergunta Jenny – Ele estava tomando tóxico?
-Bem feito – diz Gustavo – Aquele infeliz ficou o capítulo todo naquele diálogozinho sem graça e nós temos que nos esforçar para recuparar nosso humor no próximo capítulo.
-E aí galera – pergunta Jenny – vamos deixá-lo no xilindró?
2 horas depois, Guga, Jong Long, Jenny e Glenda, chegam a delegacia:
-É a primeira vez que piso numa delegacia – diz Jenny, aos amigos ao cruzar a porta de entrada da delegacia.
-Normalmente você vem carregada – diz Glenda.
Todos riem, o delegado vem em direção à eles e ao chegar perto diz:
-Qual o motivo da graça? O que vocês estão fazendo aqui? Quem são vocês? – pergnuta bravo.
-Qual a primeira pergunta mesmo? – pergunta Jong Long.
O delegado revira os olhos.
-Delegado – explica Gustavo – Johnny não fez nada demais para ser preso!
-É verdade – diz o delegado sendo irônico – dar uma garrafada na cabeça de um empresário e deixa-lo em coma, não é nada demais…
-Ele ficou em coma? – pergunta Gustavo nervoso.
-Em coma não – diz o delegado – só falei isto para assustá-los. Agora ele desmaiou.
-O senhor pode me dizer o motivo da garrafada? – pergnuta Guga.
-Não! – diz o delegado.
-E se ele for inocente? – pergunta Glenda.
-Mas só o fato dele ser pobre que bateu em rico, já é o suficiente para prendê-lo – diz o delegado.
-Gente, seu eu tirar o Johnny desta, vocês deixam eu escrever o próximo capítulo? – diz Jeny.
Todos assentem com a cabeça. Jeny chama o delegado no canto.
-Cara tu vai ter que tirar meu amigo dessa – diz Jeny com o delegado numcanto da delegacia afastado da turma – Eu sei que você é o CACETETE DISPONÍVEL e não iria pegar nada bem para você, que sua esposa ou amigos saiibam disso.
-Nosso dia hoje foi puxado – diz Guga, entrando em casa junto com Glenda, Jenny, Johnny e Jong Long.
-Johnny, o que o empresário falou para você bater nele? – pergunta Guga.
-O cara era gay e pedófilo – diz Johnny – Ele me perguntou se eu queria uma mole e macia! – diz Johnny.
Todos olham assustados.
-Eu quero! – diz Jenny.
-Agora quando ele me ofereceu um mole, redondo com buquê ativo, não me contive, quebrei a garrafa na cabeça dele – diz Johnny.
-Ai já não quero – diz Jenny – prefiro buquês mais aparados.
-Jenny – diz Guga – me dás ânsias de vômito.
-Jenny – pergunta Glenda – o que falasse ao delegado para ele liberar Johnny?
Jenny olha com uma cara safada e diz:
-Nada, só apretei o rabo preso que ele tinha!!!
CONFIRA TRECHO DO PRÓXIMO CAPÍTULO:
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