Empresa gigantescas que você já usou tem rombo financeiro exorbitante e chocou a todos os clientes
No Jornal Hoje, César Tralli, apresentador do programa, comentou sobre a empresa que está a beira falência e que você com certeza já usou.
A empresa em questão que já foi usada por milhares de brasileiros, se encontra em estado de quase falência e até mesmo com suas dívidas congeladas.
César Tralli comenta que, um dos sócios do 123 Milhas prestou depoimento para a CPI das Pirâmides Financeiras em setembro desse ano, CPI essa que investiga fraudes e investimentos de criptomoedas.
Foi a primeira vez que Ramiro Madureira comentou publicamente, logo após a empresa suspender a emissão de milhares de bilhetes e pacotes de viagens de clientes por todo o Brasil.
Na CPI, 10 pessoas foram convocadas, entre eles, sócios, diretores, gerentes e administradores da 123 Milhas. Todos compareceram na ocasião, contudo, os parlamentares decidiram ouvir eles de forma separadas.
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Antes de ouvir a primeira pessoa na CPI, as demais foram retiradas do local e levados para outra sala, sem acesso algum ao depoimento e ao que estava sendo dito.
O primeiro a comentar sobre foi Ramiro Madureira, tanto ele quanto o irmão são sócios da 123 Milhas. Os mesmo já tinham faltados a 2 convocações a comissão, os dois conseguiram também Harbeas Corpus do supremo tribunal para não responderem nenhuma pergunta que pudessem incrimina-los.
No inicio do discurso, Ramiro pediu desculpas referente aos problemas que a empresa poderia ter causado.
“Inicialmente, como CEO da 123 Milhas, gostaria de pedir minhas sinceras desculpas aos nossos ex-colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros pelos transtornos que a nossa empresa causou. Gostaríamos também de pedir desculpas aos senhores deputados dessa comissão parlamentar pelo não comparecimento na sessão anterior”, iniciou.
“Não fizemos por nenhum descaso ou demérito por essa CPI, o motivo de nossa ausência, deve-se em nossa estreita necessidade de buscar soluções para o atendimento e interesses de nossos clientes, fornecedores, parceiros, e ex-colaborador”, comentou.
Ramiro também comentou que o comportamento do mercado aéreo inviabilizou os negócios da 123 Milhas, afetando diretamente na saúde financeira da empresa.
Recuperação Judicial da empresa
A 123 Milhas anunciou em agosto desse ano a suspensão de vendas de pacotes e a emissão de passagens promocionais com embarques de setembro a dezembro.
A justiça também aceitou o pedido de recuperação judicial da empresa e determinou que por 6 meses que todas as dívidas da 123 Milhas fossem congeladas.
“As empresas recuperadas merecem ter preservado o exercício de suas atividades empresariais, a fim de que possam continuar a cumprir a função social que lhes incumbe. Tem a seu favor o preenchimento dos critérios objetivos previstos na legislação e a presunção da boa-fé de que seu objetivo é equacionar os débitos e solver seus compromissos inadimplidos da melhor forma possível”, diz um trecho da sentença.
Em uma nota, a 123 Milhas afirmou que a recuperação judicial tem como principal objetivo “elaborar um plano para o cumprimento dos compromissos assumidos com clientes, ex-colaboradores e fornecedores”.
“A 123milhas avalia que, desta forma, chegará mais rápido a soluções com todos os credores para, progressivamente, reequilibrar sua situação financeira”, comentou.
Além disso, segundo a defesa, os resultados planejados com a linha promocional, que incluía pacotes e passagens, não foram alcançados. A empresa esperava que, “para cada voo vendido, o cliente também adquirisse outros produtos relacionados à viagem”, como reservas de hospedagem e passeios, o que “acabou não acontecendo“.
“A 123 Milhas se viu impossibilitada de emitir as passagens aéreas, pacotes de viagem e os seguros adquiridos pelos clientes do Programa Promo123, especialmente nos prazos contratados, motivo pelo qual entendeu por bem retirar o Programa Promo123 do ar”, diz em um trecho do pedido.
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A suspensão do programa promocional, de acordo com a defesa, teve um impacto significativo na credibilidade das empresas perante o mercado, resultando em uma drástica redução nas vendas e no aumento do passivo, devido ao vencimento antecipado de contratos com outros fornecedores.
tanto a 123 Milhas, HotMilhas e a Novum Investimentos entraram com um pedido de recuperação judicial. O valor da causa é de R$ 2,3 bilhões. Caso a situação não seja revertida, pode ser quase certeza a falência imediata da 123 Milhas.
O que acontece quando uma empresa entra em falência?
A inabilitação do empresário para exercer outras atividades empresariais permanecerá até a conclusão da sentença, e ele pode precisar de autorização judicial para acessar ou administrar bens. Já os funcionários, serão considerados demitidos sem justa causa.
