A Vigilância Sanitária teve que fazer uma intervenção em uma rede de supermercado gigante e até a marca Bauducco acabou sendo envolvida
O ano era 2020, mais precisamente em setembro daquele ano, quando o Ministério Público da Bahia (MP-BA), juntamente com a Vigilância Sanitária, ajuizou uma ação civil pública contra 16 lojas de uma grande rede de supermercados de Salvador após encontrar irregularidades, principalmente em um produto da marca Bauducco.
Estamos falando da rede de supermercados Hiperideal, ativo desde o ano de 2002, em Salvador Bahia. De acordo com o G1, à época, foram constatadas graves irregularidades sanitárias e é sobre isso que iremos falar hoje.
Mas antes de mais nada é bom deixar claro que tanto a situação do supermercado Hiperideal quanto da marca Bauducco foram DEVIDAMENTE RESOLVIDAS, e ambos continuam na ativa normalmente.
Irregularidades denunciadas
A iniciativa tomou como base relatórios da Vigilância Sanitária de Salvador e do Corpo de Bombeiros, que apontaram problemas como falta de limpeza e higiene no armazenamento e comércio de alimentos, além da falta de estruturas protegidas contra situações de incêndio e pânico.
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A ação civil pública envolveu também a Pandurata Alimentos, que se trada da mencionada Bauducco, que na época foi acionada após um cliente ter encontrado larvas dentro de um pão de forma da empresa, vendido em uma das unidades da rede.
O fato foi comprovado por perícia técnica realizada, depois de o consumidor ter denunciado a irregularidade grave em uma unidade policial.

Qual foi a resolução do caso?
Joseane Suzart, a promotora que tomou à frente da iniciativa do MP-BA, solicitou em caráter liminar, que a Justiça obrigasse a rede de supermercados a cumprir as normas previstas nas resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e a não voltar a cometer as irregularidades apontadas.
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A ação estabeleceu também que as instalações, os equipamentos, os móveis e os utensílios das lojas do Supermercado Hiperideal fossem mantidos em condições apropriadas e sejam higienizadas com frequência, com ambientes livres de vetores e pragas urbanas.
Ainda foi previamente determinado a devolução imediata aos fornecedores dos lotes das matérias-primas, dos ingredientes ou das embalagens reprovados ou com prazos de validade vencidos.
Na impossibilidade de remessa urgente, deveriam ter sido devidamente identificados e armazenados separadamente, não os mantendo no estabelecimento comercial.
Mas e a Bauducco? respondeu por isso?
No caso da Bauducco, a marca foi obrigada a efetivar o pagamento por danos morais coletivos em razão de possuir responsabilidade, objetiva e solidária, pela comercialização de alimento impróprio no mercado.
Ainda de acordo com o G1, ao contatar as duas empresas envolvidas na ação, por meio de uma nota oficial a Bauducco alegou NÃO TER recebido nenhuma intimação judicial relativa a qualquer ação Civil Pública relacionada ao caso.

A empresa ainda afirmou, à época, que se manteve à disposição para TODOS OS ESCLARECIMENTOS NECESSÁRIOS, além de disponibilizar o atendimento ao cliente por meio de seus canais e pelo SAC.
Como mencionamos logo no inicio desse texto a situação foi devidamente REGULARIZADA, não havendo mais nada que os desabone. Inclusive o mercado possui 64,03 mil seguidores em seu perfil oficial no Instagram.
A Bauducco, por sua vez, continua sendo uma das marcas mas amadas e referência para muitos brasileiros na hora de fazer as compras de bolos, pães e panetones.
