A medida tomada pela ANVISA contra marca de açúcar amada e a situação da empresa atualmente após o ocorrido
No ano de 2014, mais precisamente no dia 22 de outubro daquele ano, aANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) interviu e baixou severa proibição contra a venda de uma das marcas de açúcar mais tradicionais.
Isso se deu após uma grave denúncia quanto à qualidade de um dos lotes do produto da mesma.
Estamos falando da marca Nevada, pertencente a empresa Mercavalle Mercantil Vale do Sol, cujo CNPJ é de número 41.798.240/0001-60, e que segundo o portal da transparência estava ativa no mercado desde o ano de 2010.

Açúcar Nevada foi retirado de circulação pela Anvisa no ano de 2014 (Foto Reprodução/Internet)

Ao procurar a marca na internet não se encontrou nenhum registro atual ou o produto a venda em comércios e mercados (Foto Reprodução/Internet)

A ANVISA permite quantidade mínima de pelos de roedores e demais fragmentos em produtos (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)
Graves constatações …
Segundo divulgado na época pelo portal Extra, o lote denunciado era de nº MO5-LOT 0307, com validade no dia 7 de março do ano de 2016, após os devidos testes constatarem a presença de fezes e de pelos de ratos.
O produto era fabricado pela empresa, na região de Contagem, Minas Gerais. Segundo a própria determinação da ANVISA, tais materiais indicavam risco à saúde dos consumidores bem como constatavam as falhas das boas práticas e falta de higiene.
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Vale mencionar que em casos de açúcar, a ANVISA, NAO TOLERA NENHUMA quantidade de pelos de roedor, muito menos excrementos no produto.
A Vigilância Sanitária de Minas Gerais executou os devidos testes que identificaram a presença desses fragmentos e notificou a ANVISA de imediato, já que o produto estava sendo vendido em todo o território nacional.
Na época, como mencionamos no inicio do texto, o lote identificado com risco, foi retirado em caráter de urgência dos mercados e nos comércios no geral.
Como está a empresa hoje (21)
Ainda de acordo com portal Extra, a Mercavalle Mercantil Vale do Sol GARANTIU à época, que o lote citado foi comercializado apenas na cidade de Santa Luzia, em Minas Gerais.
A empresa também afirmou que os produtos foram TODOS recolhidos das prateleiras em março daquele ano pela Vigilância Sanitária.
Porém, de acordo com apurações do TV Foco feitas hoje (21), ao procurar sobre a situação atual da empresa, NÃO FOI ENCONTRADO (em lugar algum) o produto mencionado, o que leva a crer que, apesar do ocorrido ter afetado apenas o lote mencionado, o produto acabou saindo de vez de circulação.
Outro fato interessante, é que ao procurar pela empresa responsável, o CNPJ da mesma está registrado como “Empresa INAPTA desde o ano de 2018”*
Um CNPJ inapto é a empresa que, de acordo com as considerações da Receita Federal, está com alguma pendência ou omissão de declarações fiscais por dois anos consecutivos. Isso vale para qualquer pessoa jurídica que possua cadastro formalizado junto ao Fisco.
E segundo o portal da Transparência, ela consta como DESATIVADA, como podem ver aqui.
Mas é verdade que é permitido presença de pelos em certos produtos?
Por mais louco que isso soe, SIM, a ANVISA permite uma quantidade mínima aceitável de pelos de ratos e roedores em alguns produtos como em molhos de tomate e em conserva.
De acordo com o portal Pro Bio Laboratórios, o limite é de um pelo de roedor para cada 100 gramas de produtos de tomate.
A Anvisa explicou que a contaminação ocorre durante o processo de fabricação e é um problema mundial.
Após a colheita, geralmente, o armazenamento não ocorre em um local limpo e controlado. É nesse momento que o roedor tem acesso ao alimento e o contamina.
Quem determina este limite é a RDC N° 14, criada no dia 28 de março de 2014, que se trata de um conjunto de leis daquele mesmo ano e que determina quanta “sujeira” é aceita em um alimento, SEM QUE isso cause problemas de saúde para o consumidor*
Para saber mais sobre esse assunto, clique aqui*