O decreto de fim foi para todos os bancos, como Itaú, Bradesco e Caixa Econômica, que já usavam a modalidade de longa data. Desta vez, os principais afetados foram os correntistas, mas não de forma negativa, já que houve uma substituição mais rápida e prática.
Após quase 40 anos, surpreendentemente, o DOC, que é o Documento de Ordem de Crédito, deixou de ser uma opção de transferência. O principal motivo, claro, foi a substituição pelo PIX, criado em 2020, oferecendo facilidade e praticidade ao mesmo tempo aos usuários.
Durante todo esse tempo, o modelo de transação foi responsável por mudar a forma de circulação de dinheiro no país. Em sua longa trajetória bancária, o DOC passou por cinco moedas e foi do cruzeiro ao real. Porém, agora, diante de tanta mudança, ele faz parte do passado.
“Com o surgimento do PIX e a alta movimentação bancária com menores taxas, tanto a TED quanto o DOC, deixaram de ser a primeira opção dos clientes, que têm dado preferência ao gratuito e instantâneo”, disse Isaac Sidney, o presidente da Febraban, após a extinção.
Para virar cliente, fazer a solicitação de cartões e empréstimos, é necessário levar os documentos de identificação e comprovante de residência a uma das agências mais próximas. Até o momento, são 4 mil pontos abertos e mais de 75 milhões de pessoas atendidas.
Eles estão entre os 5 principais do país, crescendo ainda mais em 2024 – com uma ampla concorrência de mercado. Recentemente, o grupo foi ultrapassado pelo novato Nubank. Na frente de ambos, estão o Bradesco, o Itaú e a Caixa Econômica Federal, que assume o topo da lista.
Lucas Brito é um jornalista que ama conversar sobre tudo, mas em especial sobre música, culturas, teorias e boas histórias. Seu maior objetivo é conseguir se tornar um grande comunicador e ter espaço para tratar de assuntos sociais que considera importantes, além de poder opinar sobre a ficção, como séries e novelas.
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