Autor da última novela das nove, “Império”, Aguinaldo Silva comentou sobre a queda brusca que a faixa nobre da Globo sofreu com a estreia de “Babilônia”, de Gilberto Braga, seu substituto. Ao programa “Diálogos”, na GloboNews, o autor explicou o motivo de ser contra o beijo gay nas suas novelas.
Participe agora do nosso grupo exclusivo do Telegram
“Eu assisto a novela com o aparelho que mede a audiência em tempo real. Sei que esse é um assunto que vai causar mal-estar, uma certa polêmica”, disse ele, que mostrou o romance entre os personagens de Zé Mayer e Klebber Toledo. Segundo o autor, a audiência chegava a desabar por causa deles.
“Eu percebia que nos momentos em que esse assunto era tratado de modo mais sério a audiência caia. Ou seja, a maioria não quer ver isso”, conta Aguinaldo, que afirma ter bastante cuidado quando se refere a esse tipo de tema em suas produções, já que parte do público não tem interesse em acompanhar.
“O que a novela almeja? É a audiência. É assim que ela se vende. Então, você tem que ter muito cuidado com os temas sobre os quais fala na novela”, afirmou ele, que revelou ter a ambição de ser “o Balzac das novelas”, numa referência ao escritor francês Honoré de Balzac (1799-1850).
Receba nossas notícias diretamente no seu WhatsApp