Autor de novelas da Globo, Aguinaldo Silva comemorou nesta quarta-feira (10), o “aniversário” de 46 anos que deixou de ser preso político. O escritor ainda relatou que em determinada ocasião, achou que tudo o que representava de pior em sua vida, nunca acabaria.
“Neste dia 10 de fevereiro fez 46 anos que saí de uma temporada de 70 dias na prisão política da Ilha das Flores. O tempo passa, né não, Cabo (ou seja lá que diabo você for agora) Murilo? Por coincidência, há seis anos e no mesmo dia morreu Armando Falcão (com Geisel), uma das figuras mais sinistras daquela fase da história do país. Ele ainda não era Ministro da Justiça quando fui preso, mas já no cargo me processou duas vezes com base na Lei de Imprensa… Nenhuma delas pelo fato de que, numa certa noite de 1975, fiquei trancado durante várias horas no luxuoso gabinete que ele mantinha num banco no centro da cidade, sem que o segurança noturno, que se fechara lá comigo para uma conversa up close and personal, conseguisse lembrar, ao fim do nosso colóquio, onde diabos guardara a chave”, relembra o escritor.
“Armando Falcão se foi – embora numa determinada fase da minha vida eu tivesse a impressão que ele, e tudo o que representava de pior, não acabaria nunca. Eu também irei algum dia, mas, ao contrário do ex-ministro, que se recolhera desde 1979 ao silêncio absoluto, vos prometo: antes de ir vou gritar e espernear muito”, escreveu Silva, que em seu blog, ainda voltou ao passado no momento em que foi preso, relembrando tudo o que passou.
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