Ontem o SBT deu os primeiros passos para adaptar ao Brasil este programa onde a criatividade e a cara-de-pau vigoram. Ainda falta ajustar vários itens  Vamos analisar alguns pontos.

Os leitores do site falaram sobre as risadas forçadas, pura verdade. Foi irritante ver aquele bando de marmanjos rindo e arregalando os olhos como se algo muito incrível estivesse ocorrendo na tela. Não estava. Outro ponto é a falta de dom artístico. Quem está pagando o mico deve encenar, tem que conduzir a ação de tal forma que o telespectador se envolva com a cena. Não basta fazer o que está sendo pedido, é necessário criar clima.  Também deve ser melhorada a criatividade. Quem gera as ideias precisa pedir ações diferentes das que seriam imaginadas por um grupo de adolescentes se divertindo no shopping. Pedir para segurar os ombros da cliente na loja de sapatos é um exemplo. O que isso tem de interessante? E, principalmente, quem deve passar por situações constrangedoras é o participante do programa e não o público. Ao pedirem para elogiar uma senhora no posto de gasolina, eles ultrapassaram esta linha, ela não pode ser vista como elemento constrangido, ela deve apenas ser a ponte para levar o participante ao instante engraçado, ela não poderia ser a piada.

Esperamos que o SBT saiba aproveitar bem o mote do programa, que a equipe de edição consiga passar para o telespectador a sensação de estar na pele do participante e, assim, fazer deste programa, uma ótima diversão para as noites de segunda. Estão com uma grande oportunidade em mãos, resta, “apenas”, conduzir de forma correta.