A apresentadora da Globo é um dos principais nomes da emissora líder de audiência
É inegável que o preconceito racial persiste na sociedade brasileira, mesmo muitas vezes surgindo de forma camuflada. Apesar das lutas por igualdade, os negros continuam sendo assassinados e também são as maiores vítimas da violência policial.
Como prova de que a cor da pele diz muito a respeito da primeira impressão está a jornalista Luana Assiz, âncora da Globo que viveu um caso de preconceito dentro da própria casa.
Em suas redes sociais, a comunicadora disse aos fãs que foi vítima de um episódio racista poucos dias atrás, após chamar um técnico para fazer reparos no chuveiro de seu apartamento. Segundo a vítima, o contratado lhe viu com outros olhos e fez um tratamento ríspido.
A âncora da TV Bahia, afiliada da Globo, relatou que o profissional deve ter acreditado que ela era faxineira da dona do imóvel por ter a pele escura e não a própria patroa da vez.
“Contratei um técnico para fazer um conserto no chuveiro. Eu o recebi de máscara, cumprimentei e recebi um grunhido como resposta. Quando terminou o serviço, ele me disse: ‘explique a ela que…’. Eu interrompi o técnico, olhei pra ele e, com tom de voz firme e irônico, perguntei: ‘explicar a ela quem, querido?’. Ele: ‘à dona’. Eu falei: ‘você está falando com a dona’. Constrangimento”, disse a apresentadora.
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“Provavelmente, o técnico achou: que 1) eu, por ser negra, só poderia estar trabalhando no apartamento onde ele foi prestar serviço e 2) por achar que eu estaria fazendo serviço doméstico, poderia me tratar de forma ríspida. Após descobrir que estava falando com ‘a dona’, o tratamento mudou radicalmente. Mas até na hora de preencher a ficha de atendimento, me perguntou, constrangido, como me identificar. Eu repeti: ‘Dona. Contratante'”, frisou a âncora.
QUERIDINHA
Na afiliada da Globo, local onde está desde meados de 2019, Luana Assiz é uma das principais jornalistas e chegou com o intuito de aumentar a representatividade negra por lá.
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