Antônio Fagundes, devido a seu personagem em Bom Sucesso, é forçado a refletir sobre a morte
O ator Antônio Fagundes, em plena forma aos 70 anos, está vivendo um homem moribundo em Bom Sucesso. Na vida real, porém, ele não fica pensando na morte.
Ele contou em entrevista ao Extra que a marca de 70 anos não provocou grandes mudanças em seu modo de enxergar a vida e sua inevitável e temida morte. Antônio Fagundes disse que brinca que sempre teve nostalgia da velhice. É um momento bom da vida, quando você já adquiriu algum conhecimento e está mais calmo. Sabe que não adianta ter pressa, seu futuro está diminuindo, disparou o ator.
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Antônio Fagundes refletiu que o importante é viver intensamente enquanto se estiver por aqui. Se vai ter mais um dia ou seis meses de vida, ninguém sabe. Às vezes, você é jovem e acha que ainda tem muito tempo pela frente, puro engano. E tem idoso com décadas de vida para curtir. Então, “carpe diem” (aproveite o dia), afirmou o artista da Globo.
Questionado sobre a morte, Antônio Fagundes disse que só faria um pedido, que sua morte não viesse acompanhada de dor. O ator declarou que queria ter dignidade e conforto até o dia do seu fim. A pior coisa não é a morte em si, ela chega, você encerra, ruim é o sofrimento que te leva a ela, opinou.
“Morrer dormindo seria ótimo; morrer em cena, maravilhoso! O público ficaria assustado, é claro… Mas, como Moliére, eu entraria para a história”, falou Fagundes, recordando o dramaturgo francês Moliére, que morreu em 1673 durante sua última peça de teatro.
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