Grande montadora de veículos comunicou fechamento de fábrica e situação gerou revolta em funcionários
E uma importante e icônica montadora de veículos, donas de uma das marcas mais cobiçadas do país e do mundo, comunicou no fim de junho de 2023, que irá encerrar as atividades da sua fábrica, localizada em Campinas, interior de São Paulo.
Estamos falando da charmosa e icônica Mercedes-Benz, considerada uma das maiores montadoras do mundo.
Vale frisar que tal decisão, que ainda não se concretizou por completo, pode deixar cerca de 305 trabalhadores na rua, de um efetivo somatório de 505 colaboradores alocados na unidade.
Inaugurada no ano de 1979, a fábrica localizada no interior paulista chegou a empregar 8 mil profissionais, em uma época em que produzia o ônibus completo.
Quando passou a fabricar apenas chassis essa operação foi transferida a São Bernardo do Campo.
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Os demais 200 funcionários pertencentes à administração, serão transferidos para a sede da montadora em São Bernardo do Campo, na região do ABC paulista.
Fúria em massa …
Ainda de acordo com o portal, essa decisão entra em conformidade com a intenção da montadora em terceirizar as atividades desta unidade.
Porém, essa notícia acabou desencadeando uma série de reações furiosas e massivas por parte dos trabalhadores e do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região.
Após uma assembleia realizada no dia 27 de junho de 2023, a unidade entrou em greve e assim permaneceu até o dia 05 de julho de 2023, data que havia sido agendada para uma outra reunião.
Vale dizer que antigamente a fábrica abrigava linhas de montagem de ônibus, mas hoje destina sua energia apenas em operações de logística e na produção de peças e componentes para a fábrica de São Bernardo do Campo.

Mercedez Bens, uma das montadoras mais icônicas do mercado anunciou medida que gerou revolta e preocupação (Foto Reprodução/Globoplay)

No comunicado, a montadora afirmou medida que irá impactar o emprego e a vida de mais de 300 funcionários (Foto Reprodução/Globoplay)

A decisão promete deixar cerca de 305 trabalhadores na rua, de um efetivo somatório de 505 colaboradores alocados na unidade (Foto Reprodução/Internet)

Funcionários juntamente com o Sindicato se revoltaram e protestaram contra a terceirização (Foto Reprodução/Internet)
Manifestação do sindicato
De acordo com o G1, em uma nota emitida pelo sindicato na época, foi afirmado que o poder público deveria priorizar os interesses e a assistência dos trabalhadores e suas famílias, que irão sucumbir com a perda do emprego, dos salários e dos direitos.
A nota ainda destaca que o poder público sempre se manteve solícito em atender as grandes empresas, sendo assim, o momento agora pede que ele aja em prol dos trabbalhadores.
Vale dizer que no dia 26 de março de 2023, uma assembleia foi convocada entre os funcionários da Mercedes-Benz, com o objetivo de discutir os planos da montadora quanto a demissão em massa na planta de Campinas.
Mas os trabalhadores manifestaram firmemente a não aceitação dos pacotes de demissão propostos.
Eles reivindicam a manutenção dos empregos, salários e direitos do contingente de cerca 500 colaboradores que compõem o quadro na planta industrial do Distrito de Campinas.
O Sindicato dos Trabalhadores solicitou reuniões urgentes com os executivos do setor para discutir alternativas e mediar o conflito.
De agora em diante, o principal foco dos trabalhadores e do sindicato é que a administração revogue sua decisão de encerrar as operações e preservar os empregos e direitos dos trabalhadores.
Posição da empresa
Entretanto, de acordo com o portal CNN Campinas, em uma audiência de mediação promovida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) no dia 07 de julho de 2023, representantes da Mercedes-Benz do Brasil afirmaram que a decisão pelo encerramento das atividades em Campinas é algo IRREVERSÍVEL.
Afinal de contas, de acordo com a marca, o processo faz parte de: “Um estudo global para reestruturação da atividade produtiva”.
O encontro aconteceu no edifício-sede do MPT, com uma comissão de trabalhadores da fábrica em Campinas, e representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região.
O objetivo da audiência foi mediar o conflito, iniciado a partir da notícia do fechamento da fábrica da Mercedes em Campinas, com a demissão de uma parte dos trabalhadores do setor de logística programada para dezembro de 2023, e a outra parte em dezembro de 2024,
Segundo representantes da montadora, apenas as fábricas de São Bernardo do Campo e Juiz de Fora continuarão ativas.
Além de se posicionar sobre a proposta apresentada, a Mercedes-Benz se comprometeu a trazer o cronograma inicial de encerramento das atividades da fábrica em Campinas, segundo o MPT.
Ainda de acordo com a CNN Campinas, a Mercedes informou, por meio da sua assessoria, que não fará nenhum comentário adicional sobre o caso, uma vez que o processo ainda está em andamento.
Quando que esse fechamento irá concretizar?
Conforme foi declarado pela Mercedes-Benz, o encerramento das atividades em Campinas será realizada entre dezembro de 2023 a dezembro de 2024.
De acordo com o G1, as mudanças irão seguir da seguinte forma:
- Central de distribuição de peças de reposição: atividades passarão a ser realizadas por empresa terceirizada em Itupeva (SP). A transição deste processo acontecerá de dezembro de 2023 a março de 2024.
- Atividades de pós-vendas e outras funções administrativas: serão transferidas para São Bernardo do Campo (SP) no primeiro semestre de 2024.
- Linha de remanufatura de peças: será terceirizada até o final de 2024.
Este plano de reestruturação não é inédito na história da empresa, uma vez que desde a inauguração da planta, em 1979, várias mudanças já ocorreram.
Apesar dos protestos e dos planos de reestruturação seguirem firmes, os trabalhadores prometem continuar lutando pelos seus direitos e garantias.
De acordo com apurações do TV Foco, ao que tudo indica, a situação permanece igual.
A informação mais recente é que no dia 07 de julho de 2023 e, de acordo com informações divulgadas pelo G1, funcionários da fábrica da Mercedes-Benz chegaram a promover novos protestos contra essa medida que apresenta forte ameaça o emprego de centenas de funcionários.
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