Anvisa suspende remédio no Brasil após descoberta em laboratório
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é responsável pelo controle de qualidade de tudo que é consumido no cenário nacional. Assim, sempre que alguma empresa não cumpre com o que é estabelecido, prontamente, tem suas operações suspensas.
E um remédio que estava em operação, acabou sendo suspenso por conta da descoberta da Anvisa. Conforme divulgado pelo Diário do Nordeste, o órgão expôs que o medicamento não tinha eficácia comprovada e por conta disso, teve suas operações suspensas.

Trata-se do medicamento Adakveo (crizanlizumabe), que teve seu registro cancelado pela Anvisa. Conforme relatório exposto no Diário Oficial da União, na última segunda (30) de outubro, o remédio era indicado para reduzir a frequência de crises vaso-oclusivas (CVOs) em pacientes a partir de 16 anos com doença falciforme.
Originalmente, ele foi liberado para consumo no país em 2020 após apresentação de Termo de Compromisso (TC) para medicamentos utilizados para doenças raras e condicionada a acompanhamento da agência. Mas, após análise da documentação técnica apresentada, reuniões com a empresa e consulta à Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), a Anvisa destacou que os resultados não apresentaram comprovação de benefício clínico.

O QUE DESTACOU A AGÊNCIA AINDA?
Ainda no relatório apresentado, a Anvisa destacou que o Comitê de Medicamentos para Uso Humano (Committee for Medicinal Products for Human Use – CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (European Medicines Agency – EMA) também fez uma análise do produto e constatou que o crizanlizumabe não apresentava benefícios que superem os riscos. Assim, eles recomendaram a revogação da autorização condicional de comercialização do Adakveo.
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Ainda em agosto, a Comissão Europeia endossou a decisão do CHMP, revogando a autorização condicional de comercialização do medicamento na União Europeia.
