ANVISA comunica proibição de creme de hidratação n°1 às mulheres no Brasil

ANVISA proíbe creme de hidratação número 1 e amplamente usado por mulheres após sérios riscos à saúde; Entenda a proibição.

22/05/2025 7h30

3 min de leitura

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ANVISA proíbe creme capilar popular (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco/Lennita/Canva)

ANVISA proíbe creme de hidratação número 1 entre mulheres após apresentar sérios riscos à saúde

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu oficialmente uma linha de creme de hidratação amplamente utilizada por mulheres no Brasil.

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A decisão, publicada no Diário Oficial da União em 12 de maio de 2025, através da Resolução nº 1.808, proibiu a:

  • Reconstrutora New Light Organic D Nine;
  • D Tox Gold D’Nine.

Conforme citamos acima, ambas pertencem a uma linha de cremes de hidratação fabricada pela Nine Plus Indústria e Comércio de Cosméticos LTDA ME.

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A medida foi tomada após a constatação de graves irregularidades sanitárias, incluindo a ausência de registro na ANVISA e o funcionamento da empresa sem autorização válida para operar no setor.

Baseada em informações oficiais da autarquia, a equipe especializada em fiscalizações e serviços do TV Foco traz abaixo mais detalhes sobre essa proibição.

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MAS ATENÇÃO! A decisão atingiu exclusivamente os lotes dos produtos citados e não se estende às demais linhas da marca, que permanecem liberadas para venda.

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Creme de hidratação capilar entrou no radar da ANVISA após risco (Foto: Reprodução / Internet)

Entenda a resolução:

  • Pois é, de acordo com a ANVISA, os dois cosméticos suspensos não apresentavam registro sanitário, o que impede a verificação oficial da composição, estabilidade e segurança toxicológica.
  • Além disso, a fabricante não possui Autorização de Funcionamento (AFE), violando o artigo 6º da Lei nº 6.360/76 e o artigo 67, inciso I, do Decreto nº 8.077/13.
  • Essas falhas configuram risco sanitário, pois impossibilitam o controle de qualidade, a rotulagem correta e o cumprimento das boas práticas de fabricação.
  • Diante das irregularidades, a ANVISA determinou a interrupção total da cadeia de produção e comercialização dos produtos.

Caso a empresa desrespeitasse a decisão, poderia ser alvo de sanções adicionais.

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Importância e manifestação da empresa:

Até o momento, a empresa não divulgou nota oficial sobre a suspensão e não se manifestou publicamente em sua defesa.

No entanto, o espaço segue em aberto se ela quiser expor a sua versão dos fatos.

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A D’Nine se destacou no mercado por oferecer produtos capilares de baixo custo e com boa aceitação entre consumidoras.

Resolução da ANVISA com ação contra creme de hidratação capilar parte 1 (Foto Reprodução/ANVISA)
Resolução da ANVISA com ação contra creme de hidratação capilar parte 1 (Foto Reprodução/ANVISA)
Resolução da ANVISA com ação contra creme de hidratação capilar parte 1 (Foto Reprodução/ANVISA)
Resolução da ANVISA com ação contra creme de hidratação capilar parte 2 (Foto Reprodução/ANVISA)

Mas, quais são os perigos do uso de cosméticos não autorizados pela ANVISA?

Fazer uso de produtos sem registro pode causar:

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  • Dermatites de contato;
  • Queda de cabelo severa;
  • Inflamações no couro cabeludo;
  • Reações alérgicas sistêmicas.

Tais efeitos são ainda mais preocupantes entre mulheres com sensibilidade cutânea aumentada, algo comum a partir da meia-idade.

Conclusão:

Em suma, a proibição da ANVISA contra uma linha de cremes capilares e cosméticos em geral acendeu um alerta fundamental para o mercado de beleza: não há espaço para negligência em saúde pública, mesmo entre produtos populares.

A ausência de registro e autorização coloca em risco direto os consumidores, especialmente os mais vulneráveis.

Neste contexto, é dever da indústria cosmética garantir o cumprimento rigoroso das normas sanitárias.

Ao impedir a comercialização de produtos irregulares, a agência reafirma seu papel como guardiã da segurança no consumo.

Inclusive, a confiança no rótulo não pode substituir a necessidade de fiscalização, afinal de contas, apesar de o mercado brasileiro ser robusto, ele precisa se responsabilizar.

Por fim, os consumidores devem sempre verificar se o cosmético escolhido é regulamentado. Mas, para saber mais sobre outros casos bizarros envolvendo a alimentação, clique aqui. *

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Autor(a):

Lennita Lee é jornalista com formação em Moda pela Universidade Anhembi Morumbi e experiência em reportagens sobre economia e programas sociais. Com olhar atento e escrita precisa, atua na produção de conteúdo informativo sobre os principais acontecimentos do cenário econômico e os impactos de benefícios governamentais na vida dos brasileiros. Apaixonada por dramaturgia e bastidores da televisão, Lennita acompanha de perto as movimentações nas principais emissoras do país, além de grandes produções latino-americanas e internacionais. A arte, em suas múltiplas expressões, sempre foi sua principal fonte de inspiração e motivação profissional.

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