Home » Emissoras » Globo » Após caso de Carolina Ferraz, Globo teme novos processos de atores
Carolina Ferraz em entrevista ao "Programa do Porchat"
(Foto: Antonio Chahestian/Record)
Carolina Ferraz em entrevista ao “Programa do Porchat” (Foto: Antonio Chahestian/Record)
Como o TV Foco já informou, a atriz Carolina Ferraz acionou a Globo na justiça recentemente pedindo indenização por direitos trabalhistas. Para quem não sabe, ela, que já fez novelas de enorme sucesso, foi dispensada do canal recentemente.
A atriz trabalhou por 25 anos no canal como pessoa jurídica, e agora move uma ação exigindo da emissora vínculo empregatício e todos os direitos trabalhistas possíveis.
A decisão de Carolina de entrar com um processo na justiça ascendeu o farol vermelho na emissora. De acordo com informações do jornalista Ricardo Feltrin, a Globo teme uma onda de processos judiciais milionários por artistas que se encontram na mesma condição de Carol.
A atriz Carolina Ferraz move um processo contra a sua antiga emissora, a Rede Globo de Televisão. Ficou lá por décadas, mas foi dispensada há pouco tempo. O canal carioca tem optado por contratar atores temporariamente e não mais mantendo exclusividade sobre eles.
Carolina quer receber por todo o tempo em que prestou serviços para a emissora. Ela era pessoa jurídica, ou seja, não recebia os direitos de um trabalhador com carteira assinada. Não possuía FGTS, décimo terceiro e contribuição para a aposentadoria.
De acordo com informações do jornalista Leo Dias, do programa Fofocalizando, Carolina consultou diversos escritórios de advocacia antes de entrar com uma ação contra a Globo. Todos calcularam e disseram para a veterana que se ganhar ela receberá entre R$ 5 e 7 milhões.
SITUAÇÃO DOS ATORES DISPENSADOS
Vale dizer que o fato da Globo dispensar alguns atores não significa que eles não possam retornar à emissora tão cedo. O que muda, na realidade, é que a ideia do canal a partir de agora é investir em contratos por obra, onde o ator é contratado apenas para participar de determinada produção, e não mais trabalhar com um vínculo longo e de exclusividade.
