A âncora interrompeu o telejornal e atacou as autoridades do governo federal
Mariana Godoy vem se consolidando com uma das principais jornalistas da Record, porém, por falar o que pensa na emissora de Edir Macedo, a âncora do Fala Brasil se tornou amada por muitos, mas também odiada por outros.
Isso mesmo, contrariando o padrão Record de jornalismo, Mariana Godoy costuma fazer alguns comentários pontuais ao lado de Sérgio Aguiar, sobretudo quando o assunto envolve a situação política no país.
Apesar de ter se metido em uma tremenda polêmica ao criticar Jair Bolsonaro ainda no começo de sua jornada na emissora, aparentemente a jornalista ganhou “sinal verde” para expor suas reflexões.
Prova disso aconteceu nesta última quarta-feira (19), após uma reportagem mostrando os desdobramentos da CPI da Covid, Mariana Godoy voltou a criticar o atraso na aquisição dos imunizantes: “Pois é, tamanha incompetência resultou na morte de 400 mil pessoas”, disparou, após trechos do depoimento do ex-ministro Ernesto Araújo serem exibidos na Record
ESCÂNDALO DE EDIR MACEDO
Tal liberdade para criticar o governo Bolsonaro acontece semanas depois que a Record noticiou um verdadeiro escândalo envolvendo a Igreja Universal, que pertence a Edir Macedo, em seus noticiários.
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Em resumo: A Igreja passa por uma crise política em Angola e alguns missionários foram expulsos do país e os contratados de Edir Macedo cobram o apoio do governo federal, que não tomou nenhuma atitude sobre o caso.
A partir daí, o antigo aliado do bispo passou a ser visto como persona non grata dentro da Record e tem sofrido duras críticas de diversos programas, como o Jornal da Record, o Hoje em Dia e o próprio Fala Brasil de Mariana Godoy.
“O governo já deveria estar fazendo cumprir os seus tratados internacionais com a Angola. Esse é o protesto, especialmente do povo cristão, do povo católico, do povo evangélico, que apoiou esse governo, faz parte da base do governo. Mas, agora recebe em troca uma omissão. É muito triste e decepcionante para o povo cristão no Brasil”, apontou Renato Cardoso, genro de Edir Macedo e dos líderes da Igreja Universal.
RELAÇÃO EXTREMECIDA
A crise religiosa do país africano estremeceu as boas relações entre o governo federal e a alta cúpula da Record, por isso, espera-se que seja cada vez mais comuns comentários críticos de contratados da emissora.
Vale lembrar que tal posicionamento era extremamente proibido e até mesmo Adriana Araújo acabou sendo demitida por partir contra os interesses de Edir Macedo.
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