Há 12 anos, Luciano Huck se despiu da função de apresentador para ser apresentado às favelas pelas mãos de José Junior, fundador do Afroreggae. A parceria, que tem o objetivo comum de transformar vidas, ganha mais um capítulo no sábado (26) com a inauguração do Espaço Cultural Luciano Huck, no Caju, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Lá, 420 jovens poderão participar de oficinas de teatro, dança, grafite e circo, entre outras atividades.
“Estou muito feliz e não vou conseguir ficar longe de lá. É uma homenagem que vem com uma responsabilidade e eu quero carregar isso. O Caju merece ser lembrado além do cemitério”, afirma o marido da Angélica em entrevista ao jornal Extra.
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Se depender do apresentador, o legado que ele deixa em vários cantos visitados no país com quadros como “Lar doce lar’’, “Lata velha’’ e “Um por todos e todos por um’’ vai se repetir com essa iniciativa que carrega seu nome. “Todo começo de ano revisito histórias que a gente contou e a grande maioria deu certo. Gosto de empoderar as pessoas para que se sintam capazes de construir o destino que quiserem”, conta.
Huck admite que a crise econômica contagia boa parte dos brasileiros, mas ressalta a importância de cada indivíduo no combate à corrupção: “É uma coisa endêmica, o sistema político foi formado em bases que vão ser trocadas, tem que ser diferente. O povo não quer mais, está sentindo na pele. Todo mundo tem que participar de alguma forma para a gente conseguir apontar esse país para uma direção mais legal”, afirma.
É importante lembrar que a inauguração acontece logo após uma mulher, que segundo amigos se dizia fã do apresentador e de seu programa e que há anos pedia ao “Caldeirão do Huck” a reforma da casa e do carro, mas nunca recebeu resposta, tentou se matar na frente dele, cortando os próprios pulsos. A cearense, moradora do bairro Novo Mondubim, da periferia de Fortaleza, se jogou na frente de Luciano com os pulsos cortados durante a gravação do quadro “Um por Todos, Todos por Um”.
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