Um ator com 20 anos de carreira e que já perdeu tudo deu a volta por cima e agora está em novela das 21h da Globo.
Trata-se de Robson Santos, hoje com 40 anos e em seu ponto mais alto da carreira, que interpreta Alfredo, motorista de Olavo (Tony Ramos) em O Sétimo Guardião. “Estar ao lado de Tony Ramos, e no horário nobre, não tem preço. Zerei a vida!“, declarou o artista em entrevista ao Extra.
Trata-se do primeiro papel fixo em novela da Globo do carioca, depois de pequenas participações em trezes produções da Platinada. “Quem me conhece sabe que ele [Tony Ramos] é minha maior referência profissional. Tenho tanto respeito e admiração por Seu Tony, que só consigo chamá-lo assim (risos).
Ele fica até meio constrangido com os elogios, mas o cara é mesmo uma unanimidade, um ser humano iluminado”, explicou Robson, que já atuou com ele em A Regra do Jogo (2015). “Eu fazia um dos bandidos da facção da qual ele era “O Pai”. Tive que ter todo o cuidado para não ultrapassar os limites e exagerar na tietagem. Mas aquela experiência me serviu como aula de atuação e foi um sonho realizado”, disse.
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Robson tem uma trajetória de altos e baixos até se estabelecer na profissão. Nascido, criado e radicado no bairro do Rio Comprido (Rio de Janeiro), ele é filho de baianos, mas só conheceu o pai na adolescência. “Ele ressurgiu na minha vida querendo se redimir de sua ausência. Tivemos contato por um bom tempo, até ele morrer, em 2010. E assim fui apresentado a tios e primos que me ajudaram muito no momento mais difícil da minha vida”, comentou ele, que viu em 2011 a casa que morava com sua mãe desabar.
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“Eu já era adulto quando nos mudamos pra lá. Era uma ocupação, uma vila de casas geminadas, cheia de famílias carentes. Perdi quase tudo, me desesperei, mas hoje enxergo esse episódio como um impulso para tudo o que eu conquistei”, opinou.
Robson recordou na entrevista ao Extra que sua maior preocupação, naquele momento, foi proteger apostilas e livros da faculdade de Jornalismo. “Eram a minha maior riqueza. Só eu, minha mãe e Deus sabemos o quanto eu lutei para chegar lá”, falou.
Após nove anos trabalhando como office boy, vistoriador de seguros e digitador, o rapaz fez um pré-vestibular comunitário, sendo aprovado em Comunicação Social na UERJ e na PUC, e formou-se na universidade particular com bolsa de 100%. “Mas meu sonho sempre foi ser ator. Ficava com minha gaitinha tocando a música de abertura de “Gabriela”, na companhia da minha avó de criação. Sou noveleiro desde moleque!”, afirmou Robson.
Agora ele cobra da mãe, Dona Raimunda, de 68 anos, que o assista. “Às vezes, ela é meio relapsa, dorme na hora de O Sétimo Guardião (risos). Mas sei que fica feliz quando alguém comenta que viu o filho dela na televisão. Ainda não fiz por minha mãe metade do que essa baiana semianalfabeta e de amor incondicional fez por mim a vida inteira”, explicou ele, indo aos prantos em seguida.
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