A atriz Juliana Caldas, no ar em O Outro Lado do Paraíso, novela da faixa das 21h da Rede Globo, na pele de Estela, portadora de nanismo, está arrasando os corações na trama de Walcyr Carrasco.
Participe agora do nosso grupo exclusivo do Telegram
No folhetim, ela será disputada por Amaro (Pedro Carvalho) e Juvenal (Anderson Di Rizzi). Em entrevista ao jornalista Daniel Castro, Juliana, de 30 anos, celebra o sucesso da personagem, mas lamenta não ser assim na vida real. “Fico feliz pela Estela, que vai ter alguém, enquanto eu ainda não tenho”, afirmou.
A artista disse ainda que mostrar o amor é sempre bem-vindo. “Nunca tive problemas em casa, mas a gente vive o preconceito na sociedade. É a acessibilidade que não existe, o que para mim é um preconceito, o pessoal caçoar de você por ser anã, debochar. Não tem problema me chamar de anã, o problema é o tom pejorativo que alguns usam”, explicou.
Para a atriz, o tom ácido do texto escrito por Walcyr Carrasco põe o dedo na ferida para mostrar como ser preconceituoso é algo absurdo. “Dói. Durante as preparações, teve uma vez em que eu ouvi a Marieta falar e fiquei mal. Ela começou a falar coisas absurdas, eu comecei a chorar, sentindo aquilo que ela estava falando. No final, a Marieta veio chorando porque, para ela, também doeu falar. Foi tudo lindo. Era isso que a gente precisava para começar a interpretar.”, comentou.
Receba nossas notícias diretamente no seu WhatsApp