Ator global é jogado no olho da rua, deixa de comer e morre de desgosto

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Ator foi contratado pela Globo durante 38 anos e ficou em depressão após demissão

Atualmente o ator Sebastião Vasconcelos, pode ser visto no ar na reprise da novela O Clone, no Vale a Pena Ver de Novo. Ele que era paraibano, fez parte da história da TV brasileira, ao todo ele ficou 48 anos atuando na telinha. O mesmo começou a sua carreira no teatro, em Recife no Pernambuco, mas logo foi para o Rio de Janeiro, onde também atuou em teatro, acumulando assim, mais de 20 peças em sua história.

Na TV, o ator iniciou a carreira no ano de 1960, na TV Rio, na primeira versão da novela Cabloca, onde ele foi o protagonista ao lado de Glauce Rocha, que viveu o seu par romântico Zuca. Já em 2004, ele participou do remake da novela na Globo, como o personagem Felício. Na emissora carioca, o ator ficou contratado durante 38 anos, atuando em mais de 35 novelas e minisséries, na maioria delas, ele vivia personagens sisudos e rigorosos.

O primeiro sucesso da carreira do ator foi como O Sheik de Agadir, em 1966. Já no ano de 1989, ele foi o Zé Esteves, pai da protagonista Beth Faria, em Tieta. Além disso, entre as diversas produções que ele atuou também podemos citar Riacho Doce (1990), Mulheres de Areia (1993), Caminhos do Coração (2007) e Os Mutantes (2008), essas duas últimas foram seus últimos trabalhos na TV e na tela da Record.

DEPRESSÃO PROFUNDA

E apesar de tantos sucessos em sua carreira sólida e reconhecida, o ator acabou tendo um final triste, em profunda depressão, isso por ele não ter mais sido chamado para fazer novelas na Globo, o fazendo chegar ao ponto de se recusar a tomar medicações e comer.

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Isso acabou levando o ator a um colapso e longas internações, que não foram suficientes para poupá-lo da morte. “Sebastião andava muito triste e rebelde. Desde o início desse ano, ele se recusava a tomar os remédios e até a comer. Ele muito, ficou bem fraquinho e aí resolvemos interná-lo. O médico foi quem descobriu e diagnosticou que ele estava com pneumonia, porque a gente não sabia”, contou a viúva dele, Vilma Costa ao UOL.