Cenas de “Páginas da Vida”, “Liberdade, Liberdade” e “Viver a Vida” causaram extrema revolta em quem assistia à Globo, no passado
A Globo é a maior emissora do país e da América Latina, tendo como responsabilidade passar assuntos de interesse público às milhões de pessoas que acompanham as suas produções. A emissora é conhecida por suas novelas de qualidade e por exibir, algumas vezes, cenas que impactam fortemente o público, como aconteceu em “Páginas da Vida” (2006-2007) e “Liberdade, Liberdade” (2016).
Em 2006, a novela “Páginas da Vida” chamou atenção com a história de Nanda (Fernanda Vasconcellos), que morria e deixava para a família uma criança com Síndrome de Down. A trama de Manoel Carlos já era forte e interessante por si só, mas um outro núcleo da novela também chamou muita atenção.
A personagem Gabriel, interpretada por Carolina Oliveira, causou revolta geral em grande parte dos telespectadores, já que a jovem tinha nojo profundo da namorada do pai, chamada Selma (Lucia Lucinda). Em uma cena específica, o pai da garota, chamado Lucas (Paulo César Grande), perdeu a paciência e simplesmente partiu para cima da filha.
A cena de “Páginas da Vida” aconteceu após a menina não aceitar um pão com manteiga preparado pela madrasta, já que o racismo era tão forte que ela tinha nojo de qualquer coisa que passasse pela mão de Selma. O pai, então, pega o pão e esfrega na cara da filha. A cena polêmica levantou debates do público, que acreditou que a atriz mirim pudesse sofrer com violência gráfica durante a gravação.
CASO DE RACISMO EM TRAMA
Outro folhetim também chamou atenção por causa de uma cena específica. “Liberdade, Liberdade”, exibida em 2016, a novela mostrou pela primeira vez uma cena de sexo entre dois homens. O romance entre um militar (Ricardo Pereira) e um rapaz afeminado (Caio Blat), terminou na cama, com posições que são atribuídas ao sexo gay. Nas rede sociais, houve muitos aplausos, mas também muita homofobia por parte do público.
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CENA DE ARREPIAR
Uma outra novela que chocou com uma cena aconteceu em “Viver a Vida”, também de Manoel Carlos, quando a personagem de Alinne Moraes sofre um grave acidente de carro e fica paraplégica. A sequência em que a personagem descobre que não pode mais mexer o corpo causou enorme comoção, já que os gritos da atriz foram estridentes e muito convincentes.
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