Autores do primeiro time da Globo ficaram traumatizados após novelas das nove fracassadas e pressão por audiência no horário mais nobre da TV brasileira. Agora, seguem por outros caminhos para não repetir a má fase e o pesadelo que viveram.
Um dos escritores mais experientes da emissora, Gilberto Braga, que tem no currículo sucessos como “Dancin’Days” (1978), “Vale Tudo” (1988) e “Celebridade” (2003), ficou traumatizado após assinar “Babilônia”, trama que foi ao ar em 2015 e era muito esperada para comemoração dos 50 anos da Globo. Mas a história protagonizada por Gloria Pires (Beatriz), Adriana Esteves (Inês) e Camila Pitanga (Regina) foi o maior fiasco da história da faixa das 21h.
Em meio a uma audiência catastrófica, Braga foi obrigado a reescrever capítulos para mudar tramas, como a garota de programa Alice (Sophie Charlotte), que virou uma mocinha, e o personagem Carlos Alberto (Marcos Pasquim) que passou de gay para heterossexual.
Depois do pesadelo de “Babilônia”, agora Gilberto Braga esqueceu o horário das nove e desenvolve uma novela das onze para ir ao ar somente em 2019. Ele também já escreveu uma minissérie sobre Elis Regina.
Grande aposta da Globo para reverter a situação complicada que “Babilônia” deixou na faixa das 21h, o aclamado João Emanuel Carneiro, que vinha do fenômeno “Avenida Brasil” (2012), voltou ao ar em agosto de 2015 e também fracassou.
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O autor teve dificuldade para emplacar seu folhetim com personagens dúbios e facção, e “A Regra do Jogo” amargou até o segundo lugar, perdendo para a Record que exibia “Os Dez Mandamentos” na época.
Carneiro teve que realizar mudanças no enredo de sua trama, transformar personagens e inserir histórias que não estavam na sinopse para tentar salvar a novela – que só alcançou bons índices na reta final. Foi um pesadelo para o autor, que vinha de dois sucessos no horário: “A Favorita” (2008) e “Avenida Brasil”.
Agora, após o susto de “A Regra do Jogo”, Carneiro voltará ao horário das 21h em 2018 com uma história que se passa na Bahia, com personagens “do bem” e que gira em torno de um cantor que faz sucesso após ser dado como morto e aproveita para começar uma nova vida.
Depois de “Velho Chico” (2016), que apresentou uma história rural fora do eixo Rio-São Paulo, Maria Adelaide Amaral fez sua estreia no horário das nove ao lado do parceiro Vincent Villari com “A Lei do Amor”. Aguardada como uma novela que seguiria elevando a faixa mais nobre da TV rumo à casa dos 30 pontos, a trama de Maria Adelaide decepcionou.
“A Lei do Amor” voltou a afundar o horário das 21h e virou um frankenstein, com histórias alteradas, personagens que sumiram e uma verdadeira faxina de elenco. Um pesadelo para Maria Adelaide, que nunca quis escrever para o horário das nove por considerar que “era muita pressão”.
Em entrevista recente ao programa “Donos da História”, do Canal Viva, a autora declarou que não quer mais escrever novela das nove. “Não quero ser autora da novela das 21h, quero ser feliz. Não quero esse patamar. Prefiro ser feliz, me divertir. A essa altura da vida, não tenho que mostrar mais nada para ninguém”, disse.
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