Banco Central ciente: Bradesco fecha 42 agências no Rio Grande do Sul

Bradesco fecha 42 agências no RS com conhecimento do Banco Central. Saiba os detalhes e os impactos
Considerando o cenário de 2025, observa-se uma reconfiguração contínua no setor financeiro brasileiro. Esta dinâmica envolve ajustes nas operações e na presença física das instituições bancárias.
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Tal movimento se deve a uma adaptação às novas tecnologias e aos hábitos dos consumidores, impactando a forma como os serviços são oferecidos e acessados pela população em geral. O Banco Central acompanha essas movimentações no mercado.
A partir de informações divulgadas pelo portal “Bancários RS”, a equipe do TV Foco, especializada em Finanças, traz agora mais detalhes sobre o assunto.
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Fechamentos no Rio Grande do Sul
O fechamento acelerado de agências bancárias representa uma transformação significativa. Dados do DIEESE indicam que, desde 2019, 222 unidades encerraram atividades apenas no Rio Grande do Sul.
Essa reestruturação avança rapidamente, conforme demonstram os números. O Banrisul, por exemplo, desativou 6 agências físicas durante o ano de 2024.
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No caso do Bradesco, o sindicato registrou o fechamento de 42 agências no estado desde 2019. Estes números evidenciam uma clara tendência de desativação de pontos físicos.

Práticas para mascarar reduções
Contudo, a situação pode ser mais complexa do que os dados oficiais sugerem. Algumas instituições, como o Santander, adotam estratégias que podem ocultar o impacto real.
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Práticas como a fusão de agências em um mesmo espaço físico são utilizadas. Assim, embora unificadas, as agências permanecem tecnicamente operantes para o Banco Central.
Isso cria uma distorção nos dados oficiais e pode gerar uma falsa percepção de manutenção da rede física, enquanto bancos digitais ganham espaço, como observado em casos envolvendo o Nubank em 2025.
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Impacto nos trabalhadores bancários
Ademais, as condições laborais sofreram alterações, com predominância do trabalho remoto. Frequentemente, essa modalidade é imposta sem alternativas aos funcionários.
Muitos trabalhadores precisam adaptar suas residências, por vezes sem a estrutura adequada. Isso compromete a eficiência e a saúde no desempenho das funções laborais.
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Dificuldades para os clientes
Outro aspecto crítico é o distanciamento dos clientes, especialmente aqueles com menor familiaridade tecnológica. A ausência de agências físicas restringe o atendimento humanizado.
Muitos usuários, como idosos que recebem benefícios, ficam sem opções de contato pessoal. Tal situação gera desconforto e insegurança para uma parcela da clientela.
A digitalização e a automação do atendimento refletem um modelo focado em resultados financeiros, afetando o acesso e levando clientes a buscar alternativas, por vezes resultando em movimentos como a fuga da poupança.
Como acessar os serviços bancários agora?
Diante da redução de unidades físicas, o Bradesco incentiva ativamente o uso de canais digitais. A instituição direciona os correntistas para suas plataformas remotas.

O banco oferece atendimento completo via internet banking e aplicativo móvel. Além disso, o Fone Fácil e os terminais de autoatendimento continuam disponíveis como alternativas importantes.
Clientes do segmento Bradesco Prime Digital contam com soluções de acesso remoto personalizado. Portanto, mesmo com menos agências, diversas operações seguem acessíveis por meios alternativos. Digitalmente, os clientes podem realizar:
- Pagamentos e transferências diversas;
- Consultas detalhadas de saldo e extrato;
- Contratação de linhas de empréstimo;
- Realização e acompanhamento de investimentos;
- Uso facilitado do sistema Pix;
- Abertura de novas contas bancárias online.
Considerações finais
O encerramento de 42 agências do Bradesco no Rio Grande do Sul, um fato conhecido pelo Banco Central, insere-se em um contexto maior de digitalização bancária. Essa tendência nacional visa otimizar custos e operações.
Entretanto, essa transição acarreta desafios significativos tanto para os trabalhadores do setor quanto para os clientes. A necessidade de garantir acesso e suporte adequados permanece um ponto crucial.
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Autor(a):
Hudson William
Hudson William é um profissional com ampla experiência em comunicação social na web, acompanhando os bastidores da televisão brasileira desde 2008. A partir de 2012, passou a integrar a equipe do portal TV Foco, onde atua como redator, produzindo matérias com responsabilidade e credibilidade. Ao longo de sua trajetória, assinou textos em diversas editorias — de televisão e entretenimento a esportes, atualidades e curiosidades — sempre com foco em informar e engajar o público digital de forma clara, ética e relevante.