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Choque: Banco tradicional tem falência confirmada e relatos desesperadores de funcionários são expostos


Relatos aterrorizantes de ex funcionários de um tradicional banco, falido em 2008, são expostos (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Banco tradicional de país tem falência confirmada em meio a relatos chocantes e desesperadores de ex funcionários

E um banco tradicional acabou tendo sua falência confirmada em meio à relatos desesperadores que partiram de ex funcionários que detalharam que passaram à época do ocorrido.

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Estamos falando no banco americano Lehman Brothers, que anunciou a falência em setembro de 2008, pegando a todos de surpresa uma vez que foi feita praticamente da noite para o dia

De acordo com o portal UOL essa  quebra marcou a vida de 3 funcionários em especial que, como mencionamos, acabaram relatando com detalhes como esse momento ocorreu e como a situação impactaram as suas rotinas.

Relatos desesperadores

Paolo Battaglia (Analista): “Foi meu primeiro emprego”

Após estagiar durante o verão de 2007 e passar por um treinamento no Lehman Brothers, o jovem italiano, Paolo Battaglia, ingressou na filial da instituição em Londres em julho do ano de 2008: “Começava uma nova aventura, foi meu primeiro emprego” -Afirmou ele

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 Como mencionamos no inicio do texto o banco Lehman era tradicional e tinha prestígio, logo, para Paolo “era gratificante trabalhar na instituição”.

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Porém, em meio ao relato ele afirmou que estava ciente de que aquele momento não estava nada fácil para o setor, ainda mais para este banco em particular, mas a situação surpreendeu a todos pois da noite pro dia o recurso ao Capítulo 11* havia sido executado.

*O Capítulo 11 (Chapter 11) é uma seção do Código de Falências dos Estados Unidos que envolve a reorganização dos negócios, dívidas e ativos de um devedor e se assemelha à lei de recuperação judicial do Brasil.

Quando se deram conta de que o banco não sobreviveria, a esperança era de que instituições como Bank of America ou Barclays o comprariam.

Mas, infelizmente, na manhã de 15 de setembro de 2008, funcionários da PWC – administradora da falência – segundo Paollo “distribuíam indicações que nos proibiam realizar transações”.

Ainda de acordo com ele, muitos acreditaram que esse processo de falência demoraria mais e que os empregos continuariam por um tempo, mas as coisas ocorreram de forma repentina.

Ele ainda acredita que teve “sorte” porque trabalhava no ‘private equity’, departamento de gestão de investimentos de terceiros:

“Pudemos continuar e evitar as demissões que afetaram outros funcionários” – Lembrou ele

Ele trabalhou até meados de 2010 para o fundo de investimentos do Lehman, adquirido por alguns dos diretores. Depois seguiu para o Goldman Sachs, onde continua até hoje:

“Fiz o melhor que pude em uma situação tão triste. As opções eram muito limitadas”.

Ainda de acordo com ele a  última crise bancária, a da primavera de 2023, com a quebra de vários bancos regionais americanos e a recuperação do Credit Suisse “foi muito diferente” de 2008.

Paolo alegou que as ferramentas e os conhecimentos dos reguladores atualmente são bem mais superiores ao que era a 15 anos atrás.

William Dudley (Regulador): “Agir como se não houvesse nada”

Outro relato chocante é o de William Dudley que no último fim de semana antes do colapso do banco havia dado uma palestra na Universidade de Princeton e depois a um casamento de uma amiga, na qual havia muitas pessoas do mercado financeiro.

Segundo ele, naquele contexto “nada poderia ser cancelado porque muitas pessoas ficariam nervosas” e para ele foi extremamente difícil fingir que não estava acontecendo nada:

“Foi muito estranho agir como se não houvesse nada” – Recordou ele

Ele que, até então, ocupa o cargo de vice-presidente da filial de Nova York do Federal Reserve, desde janeiro de 2009, afirma que naquela manhã, em meio ao caos, o plano era conseguir tentar salvar o o Lehman que já era motivo de preocupação para ele:

“Na realidade, a história havia começado muito antes para mim, já que Dick Fuld (presidente do Lehman de 1994 a 2008, ndlr) ocupava uma cadeira no conselho de administração”

Segundo William, por ter muito contato com o Dik Fuld, ele já estava mapeando os riscos para a economia bem como para o sistema em geral, com foco no  Lehman Brothers:

“Tanto é que enviei um relatório no verão de 2008 ao conselho de governadores (…) sugerindo que tomássemos medidas preventivas (…). Fui recebido com um silêncio ensurdecedor”

Mas infelizmente, a falência acabou sendo inevitável. Ainda de acordo com William a reação inicial das pessoas a princípio não foi tão ruim, porém, pouco tempo depois, o desespero tomou conta:

“Depois houve uma reação de “contágio” e um “tumulto enorme” provocado pelas pessoas que queriam recuperar seus fundos”

William também acredita que se ele pudesse voltar atrás insistiria mais com os ministros

Se pudesse voltar atrás, aconselharia a si mesmo a “insistir mais” com os ministros, mesmos sabendo que as chances poderiam ainda assim serem nulas, uma vez que haviam outras empresas com problemas.

 Oliver Budde (Advogado): “Vi muitas coisas”

Oliver Budde, o advogado da instituição, se lembra com muita tristeza e choque todos os momentos que desencadearam ao colapso do Lehman Brothers: “Eu estava na sede do Lehman naquela manhã de segunda-feira, quando o inferno começou”

No início daquela tarde ele afirma ter visto o  o presidente do Lehman fugir pela porta dos fundos e partir com seu motorista particular em sua limusine preta Mercedes: “Fiz até uma foto. É uma lembrança para mim”.

Ele passou a tarde falando com seus antigos colegas, pois estava em ano sabático após sua demissão em fevereiro de 2006: “Vi muitas coisas que mostraram que estes homens não eram de confiança. A quebra do Lehman de certa forma me confirmou”,

O profissional critica os  diretores que operavam na sombra para ganhar o máximo de dinheiro. Uma mudança de regulamentação em 2008 não serviu para nada. Segundo ele chegava a ser “escandalosa” essa situação e então decidiu denunciar.

Entre abril e setembro, enviou cinco e-mails às autoridades americanas, com cópias ao conselho de administração e o departamento jurídico do Lehman. Porém, ninguém o procurou: “Estou orgulhoso de como agi. Fiz o que devia”

Oliver ainda afirmou que gostaria de ter sido “menos ingênuo” com as autoridades na época.

Segundo ele, o banco poderia ter sido salvo se tivesse sido comprado por alguma instituição, como o Barclays, mas “o preço é mais alto” depois de uma falência, afirma.

Mas o que de fato causou a falência do Lehman Brothers?

Segundo o portal Exame, o Lehman Brothers, que era considerado o quarto maior banco de investimento americano, teve sua queda graças ao  excesso de alavancagem e de exposição a empréstimos “subprime“, ou seja com elevado risco de insolvência.

Quando os juros nos EUA começaram a subir, a insolvência também aumentou, e acabou quebrando o banco.

 

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida. Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi a dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ... Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.