O roteirista Charlie Brooker e a produtora Annabel Jones lançaram a série Black mirror em 2011. Cada episódio do seriado conta uma história diferente sobre a relação do homem e a tecnologia, normalmente com resultados profundamente perturbadores. Charlie Brooker e Annabel jones mudaram a série para o serviço de streaming Netflix, e prometeram que na quarta-feira (05) a quinta temporada vai se iniciar.
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Depois de já ter lançado duas temporadas na Netflix, Charlie e Annabel sabiam que precisavam fazer algo especial para continuar com o sucesso. O resultado foi Black Mirror: Bandersnatch, um filme interativo que permite aos telespectadores escolher o que vai acontecer com o personagem principal, Stefan, interpretado por Fionn Whitehead. A reação foi dividida.
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“Nós sempre soubemos que era experimental. Você abre mão de boa parte do controle e não sabe qual final o espectador alcançará primeiro. Existem finais que eu mudaria? Provavelmente. Por exemplo, tem um que é muito meta, com a quebra da quarta parede quando você diz a Stefan que ele é um personagem da Netflix. Originalmente, isso não sairia. Mas achamos tão diferente que liberamos logo de início. Mas isso significa que algumas pessoas trilharam esse caminho meta primeiro, e isso definiu suas experiências”, disse Charlie Brooker.
“Uma crítica que consideramos um elogio surge quando as pessoas dizem ‘Nós só queríamos um final feliz!’. Ah, que bom que você se importa com Stefan. Essa era a nossa maior preocupação”, disse Charlie Brooker ao falar das críticas que surgiram.
“As expectativas eram muito diferentes. Algumas pessoas queriam um filme, outras um videogame. A principal coisa foi: nós conseguimos aproveitar o formato interativo? Eu acho que conseguimos. Foi um desperdício? Acho que nós expusemos o formato. Nos divertimos com ele. Mas, ao mesmo tempo, criamos um personagem com o qual as pessoas se importavam. É algo complicado de se fazer, mas fiquei muito satisfeita”, disse a companheira de roteiro de Charlie, Annabel Jones.
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