Cerca de 100 mil inscritos no Bolsa Família correm o risco de não receber o benefício a partir de janeiro devido a irregularidades nos Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs), conforme alertou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Com o facão à solta, o Bolsa Família armou uma força tarefa e a notícia se suspenção caiu como uma bomba aos beneficiários. Se não houver regularização em até seis meses, o benefício será cortado permanentemente.

As falhas nos documentos foram identificadas com base nos dados do Cadastro Único (CadÚnico). O bloqueio dos repasses, segundo o ministério, tem como objetivo aprimorar a gestão do programa assistencial, garantindo que alcance aqueles que realmente necessitam.

As famílias com o Bolsa Família bloqueado devem verificar a situação do CPF junto à Receita Federal. É importante ressaltar que o bloqueio dos pagamentos não implica no cancelamento imediato do benefício. A interrupção permanente só ocorrerá se a situação não for resolvida dentro do prazo de seis meses, conforme informado pelo MDS.

Além disso, o ministério destaca que as pessoas com pendências nos registros estão sendo alertadas sobre as inconsistências por meio dos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem.

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No final de 2023, um pente-fino realizado resultou na suspensão do benefício para outras 840 mil pessoas devido a irregularidades no cadastro. As pendências incluíram desde declarações falsas de famílias unipessoais até beneficiários falecidos ou com renda acima dos critérios de elegibilidade do programa.

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