O presidente, Bolsonaro pretende aproveitar a ausência da oposição para dizer em seu discurso que Glauber Rocha era a favor da Ditadura Militar.
O presidente Bolsonaro pretende fazer um discurso um tanto quanto polêmico na inauguração de aeroporto em Vitória da Conquista na Bahia, ele quer associar o nome de Glauber Rocha à Ditadura.
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Segundo informações da revista Veja, Bolsonaro comparecerá à inauguração do aeroporto na Bahia que leva o nome do cineasta que nasceu em Vitória da Conquista e que ficou reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho com a sétima arte, conquistando grandes prêmios pelo mundo.
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Bolsonaro pretende em seu discurso ligar um elogio que Glauber Rocha fez a Golberty do Couto e Silva um dos mentores do golpe de 64, durante uma entrevista a revista Visão em 1974. Na entrevista, Glauber diz que Golberty foi um gênio: “o mais alto pensar da raça ao lado do professor Darcy (Ribeiro)”.
Além desse fato, Bolsonaro também quer destacar um encontro que Glauber Rocha teve com o então presidente João Figueiredo em 1981, na cidade de Sintra, em Portugal e que foi fotografado cumprimentando o governo: “Um encontro absolutamente casual. Glauber ia a Sintra com frequência. Foi muito rápido. Se cumprimentaram e acabou. Sem qualquer sentido de adesão ao governo”, disse Orlando para a coluna da Revista Veja, Radar por Robson Bonin.
Vale lembrar que Glauber Rocha, antes de virar tema de discurso de Bolsonaro, teve entre seus trabalhos mais famosos o filme Deus e o Diabo na Terra do Sol, que inclui no elenco estrelas da Globo como Yoná Magalhães, que faleceu em 2015 e também o ator Othon Bastos. O filme foi indicado ao Festival de Cannes e é considerado como um marco do cinema novo.
Em 2014 através de documentos revelados pela Comissão da Verdade indicaram que o governo na Ditadura tinha intenções de matar o cineasta Glauber Rocha que estava exilado em Portugal. O documento produzido pela Aeronáutica traz detalhes que apontam o diretor de cinema como um dos líderes da esquerda brasileira. Glauber era monitorado através de escutas e também de suas entrevistas na Europa, suas falas eram consideradas um extremo ataque ao Brasil daquela época pois criticava o governo militar e a repressão no país. Na reportagem da Veja não diz essa parte da história também será citada por Bolsonaro.
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