Boris Casoy certamente está contente com a prisão de Lula, que deve acontecer muito em breve (e até talvez já tenha acontecido no momento em que você lê isto). O jornalista recentemente declarou que se considera um liberal de centro-direita.
Sobre Lula, Casoy opinou: “Eu opto pelos princípios. Agora, que o Lula comandou um sistema danoso ao país, um bloco de corrupção, não tenho dúvidas. Li os vários processos dele, ele não é inocente. O PT tentou formar um partido que se eternizasse no poder. A cúpula toda do PT está envolvida. É evidente que ele sabia, senão ele seria um débil mental. E ele é inteligente”.
Casoy ainda se defendeu sobre supostamente ter feito parte do CCC (Comando de Caça aos Comunistas) durante a sua juventude, nos anos 60/70: “Passei a ser visto como uma pessoa violenta, uma pessoa intolerante. Muitas disseram que viram o Boris Casoy invadindo a faculdade de filosofia da USP. Eu não estava lá”.
Ao Uol, o jornalista ainda falou sobre a poliomielite que teve na infância, juntamente com sua irmã gêmea: “Eu fiquei com um problema grave na perna direita, fazendo uma figura manca praticamente igual ao Saci”. E acrescentou: “As outras crianças me chamavam de mula manca. Eu contava para a minha mãe e ela chorava também”. E mais: “É um pouco dolorosa, mas eu tenho uma boa lembrança da minha infância”.
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Sobre já ter quase 80 anos e nunca ter se casado, Boris declarou: “[O tempo] foi passando muito rapidamente. A vida é muito mais rápida do que você imagina. E quanto mais velho você fica, mais rápido passa. Então são coisas que, talvez, eu me arrependa. Mas depois de velho, para você ter convivência com alguém, é muito duro. É preciso ter uma sintonia muito grande e acho que não tenho mais essa capacidade. Estou condenado a ficar comigo mesmo”.
Discreto em relação à sua vida pessoal, o âncora disse ainda que nunca se casou porque não apareceu a sua “princesa encantada”.
Sobre William Waack, ele foi só elogios: “Acho que é um dos melhores jornalistas do Brasil. Está voltando para a mídia. Ele tem uma colaboração a prestar ao país. Não pode ficar paralisado por conta de um incidente”.
Casoy também elogiou Datena, seu ex-colega de Band: “Um amigo, competente, merecedor das conquistas que alcançou. Sou suspeito para falar sobre ele porque tenho um afeto fraternal”.
Casoy também falou sobre Michel Temer: “É um político convencional. Arrasta os defeitos do PMDB. Está tentando passar para a história fazendo algumas coisas úteis, mas os problemas que ele traz o prejudicam muito. Para o Brasil, acho que tem uma administração correta, com coisas boas”.
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