Uma análise do Bradesco aponta uma possível dificuldade envolvendo a Renner após governo facilitar importações da Shein
O Bradesco BBI acaba de fazer uma análise sobre o mercado após a Shein garantir uma espécie de benefício do governo. De acordo com a instituição financeira, a vantagem da empresa pode impactar varejistas como a Renner.
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Para quem não sabe, a Shein garantiu a isenção do imposto de importação sobre compras internacionais de até US$ 50, conforme prevê o programa Remessa Conforme, na última semana.
Graças à certificação, a marca pode impactar varejistas nacionais presentes na bolsa, como a Lojas Renner. Segundo o Valor Econômico, o subsídio pode fazer com que clientes optem pela empresa chinesa.
O analista Pedro Pinto aponta que “as incertezas em torno da evolução sobre a dinâmica competitiva do varejo de vestuário no País permanece e poderá continuar a pesar sobre as ações do setor”.
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O banco também avaliou que não tem como saber quanto tempo a Shein irá conseguir pagar o subsídio dessas pequenas compras. Além disso, há incertezas sobre uma possível cobrança do governo através de um imposto intermediário.
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Neste cenário, Renner ainda desfruta de uma posição de destaque por estar neste mercado altamente fragmentado, com mais escala que competidores locais, além de maior rentabilidade e balanço financeiro robusto.
FIM DO BENEFÍCIO
A isenção da taxa até US$ 50 contemplava apenas pessoas físicas, mas o Governo Federal identificou fraudes no uso do benefício. Havia uma quantidade expressiva de remessas enviadas de fora do país por um mesmo CPF para diversos destinatários. A partir disso que foi inicialmente anunciado o fim da isenção. Agora, a isenção voltou a valer.
QUAL É A NOVIDADE ENVOLVENDO A SHEIN?
A Shein anunciou que irá arcar com o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no lugar do consumidor que fizer compras de até US$ 50. Além disso, a marca prometeu “entregas mais rápidas e assumindo parte das despesas dos consumidores”.
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