Produto popular no Brasil tem 2 milhões de unidades apreendidas por câncer e ANVISA liga alerta

05/06/2025 às 6h00

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Produtos populares e ilegais foram apreendidos e ligou alerta da ANVISA (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/gmn/Canva)

Fiscalização apreende cerca de 2 milhões de produtos ilegais e extremamente nocivos e ANVISA liga o alerta pela popularidade do mesmo no Brasil

Com o avanço do livre comércio e a expansão das vendas internacionais por meios digitais, produtos ilegais circulam com cada vez mais facilidade, contornando legislações e ameaçando a saúde pública.

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A fiscalização, portanto, deixou de ser apenas uma ferramenta de controle para se tornar uma exigência estratégica e urgente.

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Produtos não autorizados conseguem adentrar em diversos mercados, como:

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Ignorar essa realidade significa abrir as portas para riscos diretos à população.

Caixas de cigarros eletrônicos ilegais apreendidos (Foto Reprodução/FDA)
Caixas de cigarros eletrônicos ilegais apreendidos (Foto Reprodução/FDA)

Atenção redobrada!

Neste contexto, a importância das autarquias reguladoras, como a FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA), a CBP (Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA) e a ANVISA no Brasil, é cada vez mais evidente – conforme podem ver por aqui*

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Esses órgãos emitem alertas e comunicados fundamentais para o rastreamento de produtos ilegais, garantindo que itens nocivos não entrem na cadeia de consumo.

Em tempos de volume elevado de importações e rotulagens enganosas, prestar atenção aos avisos dessas instituições é essencial para conter práticas fraudulentas que comprometem a saúde coletiva.

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Cigarros eletrônicos se tornaram uma ameaça real a saúde (Foto Reprodução/Internet)
Cigarros eletrônicos se tornaram uma ameaça real a saúde (Foto Reprodução/Internet)

Inclusive, em fevereiro de 2025, a FDA e a CBP apreenderam quase 2 milhões de unidades de cigarros eletrônicos ilegais em Chicago, totalizando um valor estimado de varejo de US$ 33,8 milhões.

Conforme até já mencionamos por aqui, esse tipo de dispositivo é altamente nocivo e cancerígeno.

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Inclusive, com base em informações oficiais da FDA, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo mais detalhes dessa operação e o motivo que fez a ANVISA ligar o alerta.

Trâmites da operação:

A maior parte das remessas vinha da China e usava descrições genéricas e valores subestimados para evitar detecção e fiscalização.

A operação federal, considerada uma das maiores do tipo, também identificou produtos com uso indevido de marcas registradas, configurando violações de propriedade intelectual, além de crimes contra a legislação sanitária americana.

Os cigarros eletrônicos apreendidos não tinham autorização de pré-comercialização exigida pela FDA e estavam destinados a diversos estados dos EUA.

Entre as marcas ilegais identificadas estavam “Snoopy Smoke” e “Raz“, ambas frequentemente associadas a estratégias de marketing voltadas para o público jovem.

Os produtos foram descartados conforme a legislação federal, como já é praxe para itens confiscados com risco sanitário.

Popularidade perigosa:

Pois é, apesar de proibidos ou altamente restritos em muitos países, os cigarros eletrônicos seguem populares — sobretudo entre adolescentes e jovens adultos.

A falsa ideia de que seriam alternativas seguras ao cigarro tradicional alimenta uma indústria multibilionária baseada na desinformação.

Aromas atraentes, design moderno e a promessa enganosa de “vape saudável” contribuem para seu apelo, mesmo diante de crescentes evidências científicas sobre seus efeitos nocivos.

Levando em consideração que a globalização e as remessas poderiam ser repassadas no Brasil, é natural que a ANVISA fique em alerta a fim de evitar a chegada do produto em território nacional.

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Quais são os malefícios comprovados do cigarro eletrônico?

  • Presença de substâncias tóxicas, como formaldeído, acetona e metais pesados;
  • Associação direta com lesões pulmonares agudas (como EVALI) e insuficiência respiratória;
  • Potencial de causar dependência química, principalmente entre jovens;
  • Agravamento de doenças cardiovasculares e inflamatórias crônicas;
  • Risco de conter substâncias potencialmente cancerígenas.
Um dos riscos mais preocupantes do cigarro eletrônico é o de câncer (Foto Reprodução/Internet)
Um dos riscos mais preocupantes do cigarro eletrônico é o de câncer (Foto Reprodução/Internet)

Conclusão

Em suma, o combate ao comércio ilegal de cigarros eletrônicos exige mais do que apreensões pontuais: requer vigilância sistemática e cooperação internacional.

O caso de Chicago é um exemplo claro da escala do problema e da capacidade de articulação entre agências para enfrentá-lo.

A falsa sensação de segurança associada ao uso desses dispositivos precisa ser combatida com informação qualificada e fiscalização rigorosa.

Em tempos de desinformação generalizada, proteger a saúde pública começa por impedir que produtos nocivos cheguem às mãos dos consumidores.

Mas, para saber mais sobre a Vigilância Sanitária, bem como a ANVISA, clique aqui. *

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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