É cada vez mais raro um artista consagrado decidir sair em defesa de algum político, e principalmente aqueles mais conservadores, mesmo que tenham saído vitoriosos nas últimas eleições. A cantora Nana Caymmi, no entanto, se tornou uma dessas exceções, e surpreendeu ao demonstrar apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a veterana afirmou que é necessário dar mais apoio a Bolsonaro, levando em conta tudo o que o político enfrentou. “É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar”, declarou.
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A cantora de 77 anos não acredita que os militares irão tomar o governo, e surpreendeu ao atacar colegas consagrados na música brasileira, como Caetano Veloso, Chico Buarque e até o seu ex-marido, Gilberto Gil, que são apoiadores do ex-presidente Lula. “Agora vêm dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista. Gil, Caetano, Chico Buarque. Tudo chupador de p* de Lula. Então, vão pro Paraná fazer companhia a ele. Eu não me importo”, disparou.
“Tenho medo do futuro dos meus netos e bisnetos. Pensar no Brasil não é comprar carro novo, apartamento com vista pro mar, o último celular da Apple, a última roupa do Givenchy. Fico muito triste”, disse.
ENTREVISTA COM BOLSONARO
Ontem (27), o Presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), voltou a causar polêmica ao participar de entrevista concedida à Band.
Na conversa com Datena, Bolsonaro tentou convencer que no Brasil nunca existiu Ditadura Militar e logo deu o que falar com suas declarações polêmicas acerta do tema. “Temos de conhecer a verdade. Regime nenhum é uma maravilha. E onde você viu uma ditadura entregar o governo de forma pacífica? Então, não houve ditadura”, garantiu o Presidente.
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Ainda na conversa, Bolsonaro afirmou que o Brasil “teve alguns probleminhas”, – e não Ditadura – mas tudo funcionou como obstáculo para que o Brasil não caísse no socialismo.
Ainda na entrevista para a Band com Datena no Brasil Urgente, Bolsonaro ainda falou que o problema de articulação política se deve ao seu estado de saúde debilitado e por isso, ele não consegue conversar com todos os parlamentares.
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