Claudia Raia sobre feminismo: "dramático e radical"

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Claudia Raia promete conquistar o público com sua personagem em “A Lei do Amor“, novela que estreia nesta segunda-feira, 3, no lugar de “Velho Chico”. Na história, ela vai interpretar Salete, que, depois do marido morrer, resolve tirar o posto de gasolina da família do buraco, contratando frentistas bonitões.

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“Não é um personagem de comédia, mas conversa com a comédia. É a luz da novela, supersolar. O posto de gasolina é o point da cidade, onde todo mundo para e pede ajuda à Salete. Ela é o coração da cidade”, explicou Raia em entrevista ao site “Ego”.

Claudia esclareceu que o seu papel está longe de ser vulgar. “É uma mulher livre, que vive a vida, uma heroína livre. Te essa coisa devoradora de homens. Ela sai com os bofinhos dela, que são frentistas, mas sem compromisso. Depois vira até madrinha de casamentos deles. Ela é amada pelos meninos”, contou.

A atriz falou sobre uma possível relação de seu papel com o feminismo. “Feminismo é uma coisa que me soa mal. Tudo o que é dramático e radical, acho estranho. Na vida, temos que ter equilíbrio. Acho que a mulher tem seu lugar, assim como o homem também, e as coisas se misturam”, disse.

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“Hoje a mulher está mais masculina e, o homem, mais feminino. Ainda bem! Antigamente não tínhamos isso e era algo insuportável. Acho que Salete traz isso… Ela tem uma coisa masculina porque comanda o posto, é forte, corajosa, mas é extremamente feminina”, finalizou a atriz.