Cleo Pires e Paulo Vilhena se tornaram os rostos oficiais de uma campanha sobre pessoas com deficiência que praticam esportes, e sofreram muitas críticas
Cleo Pires já foi alvo de um ensaio para lá de polêmico em 2016, durante uma campanha do Comitê Paralímpico para as Olimpíadas daquele ano. A atriz e Paulo Vilhena tiveram partes do corpo removidas digitalmente como se fossem pessoas com deficiência, o que não foi considerado algo de bom gosto por muitas pessoas.
A campanha se chamava “Somos Todos Paralímpicos” e mostrava a atriz representando a atleta Bruna Alexandre, do tênis de mesa, e Renato Leite, do voleibol sentado. A famosa surgiu sem parte do braço e o galã não tinha uma perna, fazendo o uso de um membro mecânico.
As maiores críticas davam conta da exclusão de pessoas que realmente vivem nessas condições. “Vergonha, hein?! Os atletas paraolímpicos lutam todos os dias por inclusão e vocês criam uma campanha que os exclui completamente”, criticou um internauta. “Vocês não têm vergonha de publicar uma coisa dessa? Quem aprovou isso? Por favor, demita essa pessoa para o bem da humanidade”, detonou outra.
NÃO GOSTOU DAS CRÍTICAS
Cleo Pires chegou a se pronunciar sobre as críticas que recebeu sobre a campanha. “Nós emprestamos nossos corpos para gerar visibilidade. E é isso que a gente está fazendo. Meu Deus! Se não gostam porque são hipócritas, problema de vocês”, se revoltou a filha de Gloria Pires.
USO DE RECURSOS PARA TIRAR BRAÇO
A atriz também levou o assunto para o Snapchat, onde voltou a apontar possíveis hipocrisias em quem criticou a campanha. Ela voltou a afirmar que acreditava que as pessoas não entenderam o intuito da propaganda e disse que foi necessário usar photoshop para conseguir “tirar” um de seus braços para as fotos.