Velho do Rio ficará entre a vida e a morte em “Pantanal”.

As planícies alagadas até parecem um pedacinho do paraíso, mas Velho do Rio (Osmar Prado) negará a paz quase celestial de “Pantanal”.

O ser encantado será perturbado pela viola amaldiçoada de Trindade (Gabriel Sater). O peão cruzará o caminho do Velho do Rio, que agonizará no chão após ter levado um tiro de Muda (Bella Campos) na novela das nove da Globo.

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O ser sobrenatural não terá outra escolha a não ser negociar com o forasteiro para sobreviver. “Eu tenho um trato com o diabo”, avisará o personagem de “Pantanal”.

Maria Rute, na verdade, apontará a espingarda para a onça-pintada, visto que estará sozinha na tapera e será aterrorizada pelo espírito de Maria Marruá (Juliana Paes) que supostamente reencarnou no felino. Certa de que os gritos são do animal selvagem, Muda se negará a abrir a porta e prestar socorro ao avô de Jove (Jesuíta Barbosa).

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O personagem de Osmar Prado conseguirá reunir as últimas forças para se arrastar até a margem do rio nas cenas que serão exibidas a partir do próximo dia 6 de maio em “Pantanal”.

EM BUSCA DA SALVAÇÃO

O encantado será encontrado por Trindade, que lhe oferecerá o cantil. “Bebe, meu velho, bebe”, dirá o peão. “Eu tô c’uma bala cravada no peito. Que tá me queimâno. Me arranca ela do peito”, suplicará o patriarca dos Leôncio.

“Só se fô na ponta da faca”, devolverá o boiadeiro, que ainda terá mais uma informação a pontuar. “Eu tenho um trato com o diabo”, disparará Velho do Rio. “Me arranca logo essa bala do peito. Que ocê vai tê o que ele prometeu”, balbuciará o ser místico.

O violeiro então irá até o rio para pegar um pouco mais de água e, na volta, não encontrará mais um ser humano. Ele verá uma cobra sucuri rastejar em direção à mata em mais um dos mistérios sobrenaturais no remake de Bruno Luperi.

O autor, inclusive, faz uma homenagem ao avô Benedito Ruy Barbosa e à primeira versão da novela com a chegada de Trindade ao remake. O personagem será interpretado por Gabriel Sater, que é filho de Almir Sater, responsável por defender o “queridinho” do capeta na versão original exibida em 1990 na extinta TV Manchete.