R$2,5B: Corinthians exige mais 1 reforço além de Depay a Dorival Jr
06/06/2025 às 6h00

Corinthians prioriza reforço urgente em meio a desafios no mercado de transferências; Entenda o que está acontecendo e o que esperar
O Corinthians vive um momento em que os maiores reforços pedidos pela comissão técnica e pela diretoria não vestem chuteiras nem ocupam o banco de reservas.
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Pois é, além da aguardada chegada de Memphis Depay e da permanência de Dorival Júnior no comando técnico, o clube exige um reforço mais urgente: financeiro.
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Em meio a uma grave crise de caixa, a diretoria entende que, antes de qualquer movimentação no mercado, é preciso estabilizar as finanças para manter o elenco atual e evitar novos desgastes com atrasos salariais.
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Dorival já indicou nomes para qualificar o time, mas ouviu da cúpula corintiana que, no momento, o maior investimento precisa ser no equilíbrio fiscal.
Sendo assim, a equipe especializada em futebol do TV Foco, a partir de informações divulgadas pelo GE, traz mais detalhes sobre essa crise e as expectativas futuras.
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Crise de caixa trava o mercado e pressiona diretoria
Com uma dívida que ultrapassa os R$ 2,5 bilhões e uma folha salarial mensal acima de R$ 22 milhões apenas no futebol masculino, o Corinthians enfrenta dificuldades sérias para cumprir seus compromissos.
A instabilidade fiscal já afeta decisões esportivas: a direção admite que não há espaço para contratações enquanto a folha atual não estiver assegurada.
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A chegada de Depay, por exemplo, está sendo tratada com extremo cuidado contábil, e qualquer nova movimentação depende de viabilidade financeira imediata.

Operação com receitas futuras: o “reforço” possível
Diante da iminente dificuldade de honrar os salários de junho, a diretoria recorreu a uma operação financeira estruturada com base em receitas futuras.
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O clube utilizou como garantia valores que tem a receber do:
- Campeonato Paulista de 2026;
- Premiações;
- Cotas de televisão;
- Participações.
Ou seja, o modelo funciona como uma espécie de “carta de crédito”, viabilizando o acesso a dinheiro no presente com juros menores.
O presidente interino Osmar Stábile explicou a estratégia:
“A gente não pegou empréstimo com a Federação Paulista. Sou empresário, tenho que trazer o menor juros para o Corinthians. De que forma faz isso? Se você tem garantias, os juros são menores. Se não tem, os juros são maiores.”

Ele reforçou que a Federação apenas reconheceu os direitos futuros do clube, permitindo que esses valores fossem utilizados como garantia em negociações com instituições financeiras.
Linha do tempo da crise:
- Início de 2025 – A nova gestão confirmou uma dívida total superior a R$ 2,5 bilhões. A folha do futebol masculino se mantém nos R$ 22 milhões mensais, sem equilíbrio entre entrada e saída.
- Maio – Osmar Stábile assumiu a presidência interinamente após o afastamento de Augusto Melo. Por fim, a diretoria definiu o pagamento de salários como prioridade para evitar atritos com o elenco.
- Início de junho – O Corinthians viabilizou os salários de junho utilizando como garantia os recebíveis do Paulistão 2026. A operação é chamada internamente de “cartão de crédito técnico”.
Ambiente político tenso aumenta a pressão:
Além das dificuldades financeiras, o Parque São Jorge vive um ambiente político inflamado.
Torcedores organizados pressionaram a diretoria no início do mês, em episódio inicialmente tratado como uma invasão — versão que foi negada por Stábile, que descreveu a reunião como pacífica e necessária.
Ainda assim, o episódio escancarou o desgaste com parte da torcida e aumentou a responsabilidade da gestão interina.
Quando será o próximo jogo do Corinthians?
O time volta a campo no dia 12 de junho de 2025, quando enfrenta o Grêmio, às 20h, na Arena do Grêmio, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro.
A comissão técnica trabalha para manter o foco esportivo em meio à instabilidade fora das quatro linhas.
Conclusão:
Em suma, a dificuldade com o fluxo de caixa obrigou o Corinthians a recorrer a receitas futuras para manter os pagamentos em dia.
A operação pontual alivia o momento, mas não resolve a situação estrutural de endividamento bilionário.
Enquanto não houver reequilíbrio fiscal, contratações seguirão travadas, mesmo com a sinalização de reforços técnicos.
O principal reforço do Corinthians, neste momento, precisa entrar no cofre — e não no campo. Mas, se quiser saber mais sobre o universo do futebol e suas tramas, clique aqui.*
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.