ANVISA proíbe creme capilar nº 1, queridinho no mercado brasileiro, após identificar sérios riscos à saúde
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determinou a retirada imediata de circulação de dois lotes de uma marca de creme capilar, extremamente amada entre consumidores.
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A medida foi oficializada no Diário Oficial da Uniãodo dia 12 de maio de 2025, por meio da Resolução nº 1.808, e se fundamenta em irregularidades sanitárias graves e comprovadas.
Em suma, a decisão afetou diretamente os seguintes produtos, ambos fabricados pela empresa Nine Plus Indústria e Comércio de Cosméticos LTDA ME:
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- Máscara Reconstrutora New Light Organic D’Nine;
- Máscara D’Tox Gold D’Nine.
Produtos suspensos por falta de registro e risco sanitário
A ANVISA constatou que a empresa produzia e comercializava os cosméticos sem registro sanitário, o que inviabiliza:
- Qualquer controle sobre a composição química;
- Estabilidade das fórmulas;
- Testes toxicológicos exigidos pela legislação.
Além disso, a fabricante não possui Autorização de Funcionamento (AFE) válida — condição obrigatória para qualquer estabelecimento do setor cosmético.
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Essas infrações violam dispositivos centrais da Lei nº 6.360/76 e da RDC nº 752/2022, especialmente os artigos 6º e 67, que tratam da segurança do consumidor e da conformidade das práticas de produção.
Ou seja, sem essas garantias, não há qualquer forma de assegurar que os produtos ofereçam segurança mínima ao público-alvo — o que, segundo a agência, configura risco sanitário direto.
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Diante das irregularidades, a ANVISA ordenou a suspensão de toda a cadeia de produção, distribuição, propaganda e venda dos lotes afetados.
A empresa fica proibida de continuar operando com os produtos mencionados até que regularize sua situação perante a vigilância sanitária.
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O descumprimento da resolução pode acarretar sanções administrativas e judiciais adicionais.
MAS ATENÇÃO! É importante esclarecer que a decisão não se estende às demais linhas da marca D’Nine. Os produtos não listados na Resolução nº 1.808 continuam disponíveis no mercado, desde que estejam em conformidade com as normas vigentes.
Manifestação e importância da Nine Plus:
Apesar da repercussão da medida, a Nine Plus Indústria e Comércio de Cosméticos não publicou nenhuma nota oficial nem apresentou defesa pública até o momento.
Porém, o espaço permanece aberto para eventual posicionamento.
Vale destacar que os cremes da linha D’Nine conquistaram amplo espaço no mercado por apresentarem resultados visíveis em reconstrução capilar, a preços acessíveis.
Além disso, relatos de consumidoras indicam melhora na textura, brilho e resistência dos fios — fatores que ajudaram a consolidar a reputação da marca.
Quais são as consequências do uso de cosméticos irregulares?
Especialistas da própria ANVISA alertam que o uso contínuo de cosméticos sem registro pode provocar danos à saúde capilar e sistêmica, especialmente em pessoas com maior sensibilidade cutânea — condição comum a partir dos 45 anos.
Os principais efeitos adversos incluem:
- Dermatites severas e inflamatórias;
- Queda acentuada dos fios;
- Irritações persistentes no couro cabeludo;
- Reações alérgicas sistêmicas e potencialmente graves;
Tais sintomas podem surgir mesmo após poucas aplicações e tendem a se agravar com o uso prolongado, sobretudo em organismos mais vulneráveis.
Conclusão:
Em suma, a decisão da ANVISA evidencia a necessidade de vigilância rigorosa em um setor onde a confiança do consumidor se constrói com base na segurança e na transparência.
Ao interditar a comercialização de produtos irregulares, a agência protege justamente a parcela da população que mais depende de fórmulas seguras e eficazes — mulheres que buscam soluções para os efeitos hormonais da maturidade.
Empresas que atuam no ramo da beleza não podem ignorar a legislação sanitária nem relativizar os riscos envolvidos em uma cadeia de produção.
A regulamentação existe para preservar a saúde pública e precisa ser tratada com seriedade.
O episódio reforça a urgência de que fabricantes invistam em boas práticas, testes confiáveis e documentação em dia.
Por fim, cosmético sem registro não é apenas uma infração burocrática — é uma ameaça real à integridade do consumidor.
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