VITÓRIA!
De 43 para 35 horas: Semana de só 4 dias é liberada no Brasil e deixa CLTs soltando fogos em empresas
16/04/2025 às 16h00

Empresas apostam em nova jornada para o CLT
Nesta quarta-feira, 16, vamos explicar uma mudança importante na rotina de trabalho de muitos profissionais com carteira assinada (CLT).
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Isso porque, várias empresas passaram a adotar uma jornada de trabalho de apenas 4 dias por semana, com a carga horária semanal reduzida de 43 para 35 horas.
Mas, afinal, o que aconteceu?
Primeiramente, em 2024, algumas empresas brasileiras participaram de um experimento que testava o modelo de semana de trabalho com apenas 4 dias.
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Um ano após o início dos testes, os resultados foram positivos, de acordo com apurações do TV Foco e informações do G1.
Benefícios para empresas e trabalhadores CLT
O relatório mostra que houve um aumento de 60% no engajamento dos funcionários, além de outros benefícios. Veja:
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- A colaboração entre as equipes aumentou em 85,4%;
- A execução de projetos melhorou em 61,5%;
- A capacidade de cumprir prazos cresceu 44%;
- Mais de 70% das empresas relataram crescimento no faturamento durante o período de teste.
Do lado dos trabalhadores, os relatos incluem:
- Mais disposição para realizar as tarefas;
- Redução de sintomas de ansiedade e insônia;
- Melhora significativa no equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Sobre o projeto
A proposta do projeto era simples, mas desafiadora: reduzir a carga horária semanal sem cortar salários nem produtividade.
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No total, 19 empresas participaram da iniciativa no Brasil. Em janeiro de 2024, os funcionários dessas empresas começaram a trabalhar menos horas por semana.
Preocupações levantadas
Porém, mesmo com os resultados positivos, algumas empresas demonstraram cautela quanto à viabilidade do modelo no longo prazo.
A preocupação é ainda maior em momentos de alta demanda ou em fases de reestruturação interna.
De 43 para 35 horas ao CLT
No início do experimento, os trabalhadores atuavam, em média, 43 horas por semana.
Após um ano de testes, essa média caiu para 35 horas semanais — mesmo que o objetivo final seja chegar a 32 horas.
O relatório explica que a transição para uma jornada reduzida deve ser feita gradualmente.
Além disso, para dar certo, é necessário revisar processos internos, melhorar a gestão e contar com o engajamento real das lideranças e das equipes.
Por exemplo, empresas que não tinham lideranças comprometidas ou não estavam organizadas enfrentaram dificuldades para manter o dia de folga.

Adaptação foi essencial
Para que o novo modelo funcionasse, os times precisaram reorganizar suas rotinas e processos de trabalho.
Algumas mudanças observadas:
- 97,2% dos trabalhadores passaram a priorizar tarefas mais relevantes;
- 76% melhoraram a comunicação com supervisores, alinhando tarefas de forma mais eficiente;
- 81,5% adotaram métodos mais eficazes para medir desempenho;
- 67,5% passaram a planejar melhor o dia de trabalho.

Impactos positivos na saúde dos funcionários
Além disso, a nova rotina também trouxe reflexos na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Entre os participantes:
- 43,6% passaram a praticar exercícios físicos mais de três vezes por semana;
- O tempo médio de sono aumentou de 6,7 para 7 horas por noite;
- Muitos relataram melhora no humor e na disposição geral.
Qual é a jornada de trabalho atual do CLT no Brasil?
Por fim, atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece uma jornada padrão de 8 horas por dia, totalizando 44 horas por semana — normalmente distribuídas em cinco ou seis dias.
Considerações finais
Em resumo, as empresas que decidiram adotar a jornada de trabalho reduzida observaram ganhos não apenas na produtividade, mas também na saúde dos colaboradores, no clima organizacional e até nos lucros.
Veja mais informações sobre a CLT clicando aqui.

Autor(a):
Giovana Misson
Eu sou Giovana Misson, jornalista por formação pela Universidade Mackenzie de São Paulo. Criadora de conteúdo digital e redatora sobre o mundo das celebridades desde 2019. Já trabalhei em assessoria de imprensa, local em que cuidei de marcas de peso e por redações focadas no entretenimento. Sou apaixonada por moda, beleza, música, séries e nunca perco uma fofoca. Faço matérias focadas em programas de televisão e sobre o cotidiano dos famosos. Email: [email protected]