A emissora da família Marinho intensificou o corte de gastos a longo de 2021

Desde 2019 implementando um severo corte de custos, em 2021 a Globo promoveu medidas drásticas de sua nova política ao demitir jornalistas consagrados, vender antenas de transmissão e mais recentemente vender até mesmo sua sede na capital paulista.

De acordo com site TV Pop, no último final de semana foi confirmada a venda do prédio da emissora localizado na Marginal Pinheiros, por cerca de 522 milhões, ou seja quase meio bilhão de reais.

Apesar da venda do imóvel para o grupo Vinci Partners, a empresa da família Marinho seguirá ocupando o prédio, só que de forma alugada, justamente para reduzir custos.

A medida não é de se estranhar, já que no início do mês, a Globo também havia feito uma negociação similar com as suas antenas de transmissão espalhadas por várias cidades do país.

Na ocasião, a emissora comercializou os aparelhos para a empresa IHS, sediada na Nigéria. No entanto, a Globo seguirá utilizando os aparelhos, também pagando “aluguel” para a nova dona.

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Mesmo tendo que arcar com os custos dos aluguéis, o modelo de negócios alivia as contas da Globo, já que os custos operacionais representavam a maior parte dos investimentos da emissora da família Marinho.

DEMISSÃO EM MASSA

Além da venda de propriedades, outra medida drástica, dessa vez sem qualquer “jeitinho”, como o aluguel da sede e das antenas, foi a demissão de vários jornalistas renomados do canal. 

Os alvos da reorganização financeira da Globo foram em sua maioria veteranos, por conta do alto salário adquirido ao longo dos anos na emissora, mas que não estavam sendo aproveitados em funções de tanto prestígio.

Entre os nomes que foram dispensados estão: Francisco José, Renato Machado, José Hamilton Ribeiro, Alberto Gaspar, Ari Peixoto, Alexandre Oliveira, Linhares Júnior e Isabela Assumpção.

Além dos veteranos do jornalismo, atores e atrizes também perderam o contrato de exclusividade com a Platinada, como aconteceu com Lázaro Ramos, Ingrid Guimarães e Grazi Massafera.